terça-feira, 19 de maio de 2009

E a raiva contida é ainda pior que a raiva expressada!


Tô morrendo de raiva no momento. Raiva que eu não deveria sentir, por uma pessoa que eu não deveria sentir nada, inclusive raiva. Mas ele não é o único que vem me fazendo experimentar esse sentimento tão freqüente na minha vida ultimamente. E o pior é que a minha raiva sempre aparece em lugares e momentos em que ela tem que ser contida, controlada, engolida. Ah que ódio! Eu apertaria o pescoço de alguém agora até sufocá-lo, até ver seus olhos saltando (que nem nos desenhos animados) rs! Se eu pudesse gritar, xingar, bater em alguém ou em alguma coisa, chorar, sei lá, se eu tivesse alguém pra discutir o porque da minha raiva, eu estaria melhor. Eu colocaria tudo pra fora de uma vez, com certeza gritaria e choraria tudo ao mesmo tempo (sorry, é o sangue italiano) e depois de extravasar tudo, aos poucos a minha respiração iria voltar ao normal, a velocidade dos meus batimentos cardíacos iria diminuir, inspira, expira...
Uh! Pronto! Tô mais calma!

Mas o problema é que quase sempre que isso acontece, eu tenho que me conter diante das outras pessoas que não tem nada a ver com o motivo da minha raiva. Eu me calo, não falo com ninguém e na minha cabeça de Cérebro (do Pinky sabe? Pinky e o Cérebro? Desenho animado? Não? Ah, a Jad sabe! rs) eu xingo a pessoa até sua décima geração passada e futura como se eu estivesse falando aquilo na cara dela rs, fico criando um puta discurso na minha cabeça sobre tudo que eu falaria pra esse desgraçado. É terapêutico rs! Depois passa. Ou também acontece de eu estar sozinha e passar raiva graças a um ilustre ser que pode surgir com agradáveis notícias e/ou conversas em vários lugares como (o maldito) MSN, telefone etc. Sempre tem um infeliz que surge das profundezas do inferno pra tirar a minha paz rs! Por que meu Deus? Por que essas pessoas insistem em não me dar paz? Eu tô pedindo muito? Será que é tão difícil achar pessoas com o Q.I. maior que o de uma ameba pra ter uma conversa agradável rs? E será que ainda existem pessoas que consigam tirar o foco delas mesmas por pelo menos 10 minutos? Eu sei que eu não sou perfeita e quando começo a falar, falo muito de mim, confesso. Mas eu sei ouvir também! Foi por isso que Deus nos deu UMA boca e DOIS ouvidos! Falar menos, escutar mais, lembra? Conheço pessoas que parecem ter 50 bocas e um número negativo de ouvidos! Elas não ouvem nem mesmo o que elas próprias estão falando! Oi? O resto das pessoas do mundo também tem problemas, sabia? EU TAMBÉM TENHO PROBLEMAS! Não sei se eu estou meio impaciente ou de saco cheio de ter pessoas assim no meu caminho. Mas, gente, vamos começar a olhar mais pro outro e menos pro próprio umbigo? Que tal?

Ontem por exemplo, estava eu tranqüila em frente ao meu computador fazendo o que faço de costume, ouvindo minhas músicas, vendo uns sites e tals (nada de bom pra fazer no domingão mesmo...), eis que se abre uma janela de conversa do (maldito) MSN e, do nada, sem nenhuma introdução nem aquele papinho de “Oi, td bem c/ vc?” um ser manda a seguinte mensagem “Eu e meu namorado estamos muito bem”. (pausa dramática) O sangue sobe e eu preciso esperar que ele volte pra que digite uma resposta civilizada. Pode ser que a pessoa que me mandou essa mensagem venha a ler esse post. E sinceramente, eu não ligo! Eu fiquei com raiva, sim! Podia ficar horas escrevendo sobre coisas que me irritam nesse comportamento egocêntrico desse tipo de pessoa, mas me acalmarei, serei civilizada como a maioria das minhas respostas pelo MSN e não me aprofundarei mais nesse caso.

Deve ser engraçado me ver conversando com esse tipo de gente pelo MSN. Ainda bem que não existe nenhuma testemunha por perto, eu sempre estou sozinha. E sempre é a mesma coisa: eu leio as mensagens infames que eu recebo e, na minha cabeça, já vem aquela resposta merecida pela pessoa que me importuna, que eu falo pra mim mesma, eu ouço o que acabei de dizer, presto atenção e penso “calma, você é uma pessoa civilizada, superior, fina, não desce o nível, não digita isso que você pensou agora, inspira, expira... isso... agora responde!” e aí eu digito uma resposta totalmente diferente da primeira que me veio a cabeça rs! Não é lindo isso rs? Sou leonina, atriz por natureza, até no MSN rs!

Pessoalmente eu não tenho esse dom de segurar minha língua solta e as respostas prontas para tudo (o que a Jad chama com carinho de “perspicácia” rs). Mas acho que isso nem seria muito conveniente mesmo. Uso isso no MSN por considerá-lo a forma de comunicação mais controversa entre as quais me utilizo. Você nunca sabe quando alguém está sendo sínico, sarcástico, se é brincadeira ou se a pessoa esta falando sério. Prefiro não arriscar. Mas isso não muda o fato de que algumas pessoas me fazem perder a paciência que me resta inutilmente. Graças a Deus salvo umas poucas pessoas que consigo ter uma conversa civilizada sem me descabelar de raiva, pessoas que não me fazem ter uma resposta mal educada falada em voz alta e outra civilizada que será digitada e enviada, pois o assunto é agradável, assim como o diálogo, que flui normalmente, não tenho que me irritar com os erros de português freqüentes, nem tenho que decifrar uma língua oculta que os semi-analfabetos usam e insistem em chamar de português, não tenho que substituir palavras “difíceis” com receio de que os “Q.I. de ameba” não entendam. A essas poucas pessoas, todo meu carinho e atenção. Prezo por pessoas agradáveis com quem posso ter conversas agradáveis. Até as piadas devem ser bem formuladas. Ao resto, não me façam gastar meu latim rs!

UM BRINDE A ARTE DA PROXIBILIDADE, trazida por nosso querido Chuc e difundida e apreciada por todas nós! Falando difícil a gente se entende rs!

Jad, Paty e Pri (que de vez em quando também não entende, mas o importante é fazer cara que entendeu e dar risada da piada rs): como eu queria poder manter diálogos com todos como mantenho com vocês rs! Será que é tão difícil assim rs?

P.S.: Jad, desleixo total com o blog rs! (eu sei que é a falta de tempo)

P.S.2: Tem coisas que nunca mudam. Paty, sempre autora dos comentários que me fazem chorar. É muito bom lembrar que você está de volta a minha vida, mesmo que as coisas ainda estejam um pouco estranhas e nós, um pouco distantes. Obrigada por estar por perto, mesmo quando distante. Obrigada por tudo.

Obs.: pra Pri não tem P.S.! Rá! Pegadinha! Você sabe que eu te amo e o quanto você é importante pra mim. Mas agora você tem outras amigas né e outras ocupações pro seu tempo livre. = P TENHO CIÚMES TAMBÉM!

domingo, 17 de maio de 2009

E quando acaba o amor?


Nunca passei por isso. Nunca tive essa alegria, ou tristeza dependendo do caso. Alegria, no meu caso, quando um amor persiste onde não deveria mais existir, quando tudo que eu mais queria era mesmo matar esse amor, ficaria feliz se ele acabasse. Tristeza, quando uma das partes vê o amor morrer e a outra ignora o fato e continua tentando ressuscitá-lo diariamente, numa tentativa frustrada, exaustiva e dolorosa, em que o coração não quer acreditar no que os olhos vêem.

E que coisa complicada é essa não é? Dois lados de uma mesma situação, dois lados opostos, que querem coisas diferentes, sentimentos diferentes. E quem vence essa batalha? Quem ama e acredita no amor ou quem deixou de amar e desistiu desse amor? Cada batalha é uma novela diferente. E precisamos assistir todos os capítulos para conhecer o desenrolar de cada história. E cada história de amor daria mesmo uma novela. Algumas seriam como dramalhões mexicanos, dramáticas, cheias de sofrimento e dor, separações e desencontros, outras seriam como as novelas da Record, mal escritas, personagens péssimos, nunca surge um gancho tão bom que te faça esperar ansiosamente pelo próximo capítulo, parece tudo tão ameno, morno, sem sal, as pessoas são felizes, mas nem tanto, sofrem com seus problemas, mas eles nunca são tão grandes assim.

Voltando ao assunto que me fez escrever hoje (tenho andando muito dispersa ultimamente, confesso)... Tenho escutado histórias sobre um amor que acabou. Histórias sobre o fim de uma história, o que é sempre triste pra uma romântica como eu (mesmo que eu esteja passando por um momento de extremo ódio pra seguir em frente com a vida após um amor que me machucou tanto). É uma situação tão complicada (e mais complicada ainda de explicar quando sei que meu texto se tornará público, não posso citar nomes nem dar muitos detalhes). É uma busca pela liberdade da juventude perdida quando se engata um namoro atrás do outro desde tão nova. É o comodismo por ter um relacionamento há tanto tempo e ter se acostumado com aquela rotina brochante de casal antigo: só se vêem no final de semana, a intimidade é uma merda, os dois já não ligam pras pequenas coisas com as quais se preocupavam tanto no começo do namoro (como a virilha depilada ou a cueca folofada rs), não tem mais conquista, mal tem tesão, o sexo (quando acontece) é básico, motel é lugar freqüentado só em aniversário de namoro, dia dos namorados e olhe lá, ninguém se surpreende mais com nada, os dois acabam se tornando previsíveis, os encontros são tão brochantes quanto o resto da relação, ou na casa dele ou na casa dela, já viram quase todos os filmes da locadora e não agüentam mais nem sentir o cheiro de pipoca de microondas, estourada quase todo final de semana pra acompanhar os filmes da locadora. E ainda rola o envolvimento da família na relação, que defende e ama o namorado da filha, neta, sobrinha, ou odeia o pobre rapaz e quer vê-lo morto e bem longe dali. LUTEMOS PARA QUE NOSSOS RELACIONAMENTOS NÃO CHEGUEM A ESSA TRISTE SITUAÇÃO! rs

E dessas coisas a que mais me incomoda é o comodismo. “Eu queria conhecer alguém melhor mas...”. “Eu não sinto mais amor por ele mas...”. “Quando eu conseguir tal coisa eu penso em melhorar a minha vida amorosa...”. “Mas ele é tão bonzinho comigo, faz tudo que eu quero...”. PORRA! Vai ficar na porra do “mas...” até quando? Vai empurrar sua felicidade com a barriga até onde? Quando eu insistia em um relacionamento autodestrutivo ouvi milhões de vezes de milhões de pessoas “Pense primeiro em você!”. É sempre assim: FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO. Quando estivermos velhas veremos quanto tempo desperdiçamos deixando as coisas pra depois, deixando a nossa felicidade pra depois, nos preocupando com a felicidade dos outros. Não defendo um mundo egoísta, cheio de Narcisos. Mas defendo a luta pela própria felicidade. E se nessa luta for preciso que alguém não seja tão feliz diante de uma escolha minha para minha felicidade, PACIÊNCIA! Quantas vezes fomos infelizes diante das escolhas dos outros em busca da felicidade deles? É essa a merda! É sempre uma merda quando envolve duas cabeças (nem sempre pensantes – experiência própria) que querem coisas diferentes. Na verdade, acho que quando essas duas cabeças já não querem as mesmas coisas é porque passou da hora de terminar. Alguém vai sair ferido, é óbvio. Se um quer terminar e o outro quer continuar, somente a vontade de um prevalecerá. Se continuarem juntos quem queria terminar, sofrerá. Se terminarem, quem queria continuar junto, sofrerá. Não tem outra saída. Só há uma escolha a fazer: OU SOFRO EU OU O OUTRO. Até quando vamos abrir mão da nossa felicidade para ver o outro feliz? E o pior é que abrir mão da nossa felicidade implica sermos infelizes.

Não vamos mais escolher nossos caminhos tornando a nossa vida uma novela da Record! Vamos ser felizes, viver intensamente, experimentar, se não der certo, mudamos, e vamos errar milhões de vezes, vamos quebrar a cara, mas não vamos mais ter medo de viver e de procurar nossa felicidade. Tem um monte de cara filho da puta por aí, certeza. Mas quero acreditar que ainda existam uns poucos e bons, que irão nos fazer feliz também. E quem disse que ter um namorado é tudo na vida? Se tivesse que escolher entre um namorado e minha amigas: SEGUNDA OPÇÃO, é claro! Não deixemos de terminar um relacionamento para procurar outro melhor com medo de que essa busca seja longa demais. Esse tempo de busca nunca é perdido! Há muitas coisas no caminho, muitas alegrias, muitas tristezas, muitas desilusões, muito aprendizado. Quem tem medo de ser feliz e de buscar a sua felicidade, nunca será feliz. E não existe felicidade quando se está com alguém que não se ama mais. Falta saber: depois que é decretado o fim de um amor, depois que você olha pro outro e diz que seu amor por ele já não existe mais, um dia, esse amor que morreu, pode voltar a existir?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fugir ou só ir embora?


Necessidade de fuga. De mudança. Novos ares. Buenos Aires? Bom lugar pra amadurecer. Longe da família. Ou da parte mais próxima dela, se é que existe uma parte próxima. Na verdade perto da família. Da parte que eu não vejo mais nem anualmente. Medo de perdê-los.

A distância ajuda a esquecer? Acho que não. “Mas você quer mesmo esquecer?” me perguntaram hoje. “Se não tem outro jeito...” foi a minha resposta. Não queria te esquecer. Nem que quisesse eu conseguiria. Não queria ter que fugir de você. Mas é a verdade: não tenho outro jeito. Mas não posso ir embora assim, não posso fugir de quem me mata e ao mesmo tempo me afastar de quem me dá vida. Isso não é justo. Você não é justo. Nunca foi. É pecado amar demais? Se for, esse foi meu erro. “Tudo que é demais é muito.” disse uma pessoa muito querida. Não a mim, mas a uma outra pessoa que como eu, ama demais. “Quem não ama demais, não ama o bastante.” Será? “Quem não SE ama demais, não ama o bastante.” Agora ficou melhor. Enquanto você não puder oferecer a alguém o que espera receber, você não será merecedor. E não irá receber nada mesmo. Enquanto não nos amarmos mais do que aos outros não seremos dignos de amor nenhum. Nunca ME amei demais. Sempre TE amei demais. Tenho que inverter essa situação. Isso me parecia individualismo, egocentrismo, egoísmo. Mas descobri que tem outro nome: AMOR PRÓPRIO. Na teoria é muito bonito, como a maioria das teorias difíceis de aplicar na vida real. Mas é na vida real que o bicho pega. É aí que descobrimos que nem todas as teorias foram feitas pra serem aplicadas na prática, é aí que descobrimos que as regras têm muitas exceções, que a gente nem sempre aprende com os erros e percebe lá na frente que acaba se tornando repetitivo até nisso: NOS ERROS. E a gente não tem tempo pra perder com isso. É perda de tempo. “Eu só perdi meu tempo com ele.” eu disse, e ela me respondeu “Ou ganhou tempo né?” Que tempo eu ganhei? A minha juventude: PERDIDA. Os meus amigos: QUASE perdi por causa dele. A minha sanidade mental: PERDIDA, sem sombra de dúvidas. A minha alegria de viver: outra coisa também QUASE perdida. Achei alegria em outras coisas, em outras pessoas que preenchem o vazio que ele deixou.

E qual é a real diferença entre fugir e apenas ir embora? Ir embora é o termo que pessoas fortes por fora e fracas por dentro usam pra negarem a fuga. Negarem aos outros. Dentro de si, quem foge sabe que de fato fugiu, que não foi só embora, e porque fugiu. Eu não preciso mentir. Você me tornou uma pessoa fraca, por dentro e por fora. Isso fora o milhão de outras atrocidades que cometeu contra mim. Me fez ser, além de uma pessoa fraca, uma pessoa insegura, sem auto-estima, sem amor próprio, sem alegria, sem motivação. Tudo isso eu ganhei em troca de todo amor que eu te dei. Deveria ter guardado ele só pra mim, deveria ter me amado. Agora não é justo que eu tenha que mudar de casa, de cidade, de país, pra me afastar de tudo que me lembra você e principalmente de você, que me sufoca, me tira o ar, me tira o chão, me faz tremer, me deixa com o pulso acelerado, me deixa burra, surda, cega. Isso é amor? Não foi assim que me disseram que seria.

RECIPROCIDADE. Muito importante num relacionamento. Melhor do que individualismo ou falta de amor próprio. É o ponto de equilíbrio. Dar e receber. Na mesma proporção. Esse é o segredo. Nem dar demais e receber de menos, nem dar de menos e receber demais. Será que um dia eu encontrarei em relacionamento tão perfeito assim? Não, eu sei que não.

E de que adiantaria fugir ou ir embora se levo junto meu coração e nele todas as suas recordações? É, a distância não ajuda a esquecer. E o que será que ajuda? Acho que só o tempo. Eu tentei me dar esse tempo. Na sua distância. E quem fugiu naquela ocasião tinha sido você. Não foi embora, fugiu! Mudou de casa, de cidade, de namorada, foi pra bem longe do meu olhar, mas continuou no meu coração. E eu no seu. Do coração a gente não consegue apagar. Três anos. Eu me levantei. Fênix. Foi das cinzas mesmo que eu me levantei, porque foi lá que você me deixou. Mas a sirene dentro do seu coração que sempre apita quando eu me recupero dos danos causados por você, apitou novamente, e você voltou. Bagunçou minha vida, minha cabeça, meus objetivos, os planos que eu tinha traçado pra mim, meus relacionamentos, me tirou o foco de tudo, ficou tudo embaçado. De novo. Como já havia feito outras vezes. É por prazer? Por vaidade? Ou é só seu jogo mesmo? As minhas cartas acabaram. Não sei mais como jogar esse jogo. Na verdade eu nunca entendi. Novas regras inventadas a todo o momento, que sempre te beneficiavam, é claro. Se achando o esperto, o jogador. Mas é mais burro que uma porta. Tudo que eu quis te dar nunca foi o bastante. MORRA SEM NADA. Principalmente sem amor.

Eu preciso dar um basta. E não existe lugar no mundo que me faça te esquecer. Quanto mais longe melhor, é claro. Mas quem dá o basta sou eu. Perto ou longe isso só depende de mim. Eu não pretendo fugir. Nem ir embora. Talvez um tempo longe pra recuperar o fôlego, curar as feridas abertas e voltar pra batalha. Vou reconstruir meu castelo como já fiz milhões de vezes depois de deixar que você o destrua. E tenho ajuda pra isso. Tenho pessoas que me amam e que nunca saíram do meu lado. Pessoas que me querem bem, que querem me ver feliz. Enquanto isso você fica aí, sozinho, pulando de galho em galho, relacionamentos vazios, sem sentimento. Você é uma pessoa vazia, sem sentimento. O que te resta é o remorso, a culpa por ter feito o que me fez. Se quiser perdão procure a Deus. Eu não serei capaz disso. Espero que você nunca deite a cabeça tranqüila no seu travesseiro com a consciência limpa porque o que eu agüentei foi mais do que qualquer pessoa poderia agüentar e o que você me fez foi pior do que qualquer verme poderia fazer. Não serei covarde novamente deixando que a sua presença me faça fugir. Você já me faz mal o bastante. Vou mas voltarei pra quem me ama de verdade, quer o meu bem e a minha felicidade. Voltarei pensando mais em mim e cada dia que passa, menos em você.

Durante quase cinco anos te amei. Hoje, TE DESPREZO.

terça-feira, 12 de maio de 2009

DE VOLTA AOS TEMPOS DE “SEX AND THE CITY”


Ah, que saudade daqueles tempos! Quando saíamos nós quatro, eu, Jad, Pri e Paty, nos sentindo Carrie, Charlotte, Samantha e Miranda num episódio de “Sex and the city”! Graças a Deus colocamos nossos pingos nos is, ou não, (depois do meu post não se fizeram necessárias muitas palavras rs) e voltamos a sair juntas, nos divertir e com certeza, mais do que isso, divertir a todos por perto rs! Foi pouco tempo, foi estranho porque fazia muito tempo que eu e a Paty não nos falávamos, e eu não tinha lido a resposta dela ao meu post ainda, mas foi um final de noite maravilhoso, idêntico a todas as outras noites que passamos juntas.

Era domingo e as meninas tinham que acordar cedo no dia seguinte. IT DIDN´T LAST LONG BUT... foi o máximo rs! Naturalmente, nós já damos risada à toa quando estamos juntas. Quando essa reunião envolve o consumo (e abuso rs) de álcool, tudo fica mais divertido rs! A gente falava e dava risada sem parar. As línguas se enrolaram muito nessa noite, teve gente que começou a praticar outras línguas, como o espanhol e porque não, o baianês rs! Tudo inspirado no JEITO AMY WINEHOUSE DE SER rs!

Somos freqüentadoras (quase) assíduas desse bar e nunca ganhamos nem uma bala de cortesia. Mas domingo tudo foi diferente! Só porque a Pri estava morrendo de vontade de ir embora logo, nem deixou a gente pedir a saideira, após fecharmos a conta, ELVYS, A GARÇOM (a piada do queixo de xoxotinha não é minha rs!) trouxe uma cerveja de cortesia! MILAGRE! E, por incrível que pareça, antes mesmo de darmos fim a essa cortesia, ELE NOS TROUXE OUTRA! A Pri quase não estava com vontade de dar um soco na cara dele rs. Foi quando ele veio nos oferecer uma rodada de tequila por conta da casa! Já estávamos desconfiadas, achando que estávamos bebendo cerveja estragada rs... Mas RODADA DE TEQUILA POR CONTA DA CASA?!?!? Assim mexe com os meus sentimentos rs! (a Priscila nos fez recusar essa cortesia. OBRIGADA rs) Enfim, nos zuamos, zuamos as outras pessoas do bar, zuamos os homens que de uma forma ou de outra fazem ou fizeram parte da nossa vida (SIM, NÓS RIMOS MUITO DA CARA DE VOCÊS rs!) e voltamos (bêbadas) alegres e contentes pra casa. Isso é terapêutico. Vocês são minha terapia. E eu quase enlouqueço sem vocês.

E que venham milhares de noites como essas!

CERVEJAS POR CONTA DA CASA (+ RODADA DE TEQUILA – RECUSADA)

“Só porque vocês são muito gatas e simpáticas!”, disse Elvys, o garçom.

P.S.: Por que será que quando existe algum representante do sexo masculino em nossa mesa, não recebemos nem um copo de água da torneira de cortesia?? Além de tudo, VOCÊS ESTÃO QUEIMANDO NOSSO FILME rs!

P.S. 2: Queria mandar um beijo pra Amy Winehouse. DIVA. LINDA. INSPIRAÇÃO.

Hahahahahaha

Desculpa, foi mais forte que eu! (é piada interna, relaxa rs)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sim, eu tenho ciúmes!



Sempre que abro o blog, desço até o final da página na esperança inútil de encontrar pelo menos um comentário, solitário que seja. Hoje não foi diferente. Postei meu (quase) segundo texto do dia, já que os dedos estão nervosos e a cabeça a milhão rs, li e reli meu texto de desabafo e quando desci a página me deparei com um único comentário ali embaixo, no post da Jad, solitário, único, primeiro e muito especial. Meus olhos brilharam. Abri o comentário e vi quem era a autora. Grande amiga. Grande irmã. Pessoa que faz uma falta incalculável na minha vida. Que eu choro toda vez que lembro o modo imbecil como perdi sua amizade. Fiquei com ciúmes. Li o comentário até o final com os olhos atentos pra ver se em algum momento ela lembrou de mim.

“E não se preocupem vcs acharam uma fã!!!”.

Foi o único momento em que ela usou o plural e que, de uma forma ou outra, senti que ela estava me incluindo naquilo, diferente do resto do comentário, que era única e exclusivamente direcionado à Jad. Tudo bem. Isso eu entendo. A Jad se tornou parte da família dela. Elas se aproximaram muito. E como é bom ter amigas-irmãs pra contar em todos os momentos da nossa vida, os bons e os ruins, eu sei disso, porque de duas irmãs que Deus me deu ainda me sobrou uma e ela é tudo que eu tenho hoje. Só não entendo o modo como me foi tirado o direito de ter uma irmã mais velha e como ela me foi tirada.

Um sorriso se abre em meu rosto em meio às lágrimas que derramo pela falta que ela me faz e por pensar na mágoa que ela carrega de mim, quando me lembro da nossa infância, de como crescemos juntas, nós três, de tudo que passamos juntas e das histórias de tudo que passamos separadas. De como foi difícil, estranhamente solitário e meio que sem graça o tempo que ela passou longe de nós, morando em outra cidade. Abandonou duas irmãs menores, desajuizadas, nessa selva onde o mal bate a sua porta o tempo todo se convidando pra entrar e o bem é tão difícil de achar, que se esconde em meio às pessoas más. Sempre se portou como minha irmã mais velha. E sempre me tratou como sua irmã mais nova também. E pra mim isso sempre foi um tesouro: UMA IRMÃ MAIS VELHA QUE EU ESCOLHI PRA CHAMAR DE MINHA. Na adolescência, sempre meio distante e alheia às nossas criancices, ela tinha outro mundo, outra cabeça, outras preocupações, outros amigos. Mas com o tempo, eu e a Pri também crescemos e fomos nos aproximando aos poucos desse mundo adolescente meio adulto que a gente sempre achou tão chato. Esses mundos se aproximaram e fizeram com que as pessoas que faziam parte deles, tão distintos e tão próximos, se aproximassem também. Ela sempre foi mais fria, mais durona, mais realista que a gente e fazia com que nós nos adequássemos aos moldes dela, como quem dizia: “OLHA MENINAS, O MUNDO LÁ FORA NÃO É DO JEITO QUE VOCÊS IMAGINAM, A CASINHA DE BONECAS ACABA COM A INFÂNCIA, E ACABA MUITO MAIS CEDO DO QUE VOCÊS PENSAM, AS PESSOAS SÃO MÁS E IRÃO FAZER MAL A VOCÊS SE VOCÊS NÃO FOREM DURONAS O BASTANTE!”. Infelizmente, eu ouvia e via tudo aquilo achando que não era tão real quanto ela pintava. Já a Pri absorveu bem os ensinamentos. Hoje o que me restou foi absorver da Pri o que ela absorveu da Patrícia, pela falta de contato. Crianças são assim, parece que temos que repetir pra elas diariamente as mesmas coisas pra que elas gravem pelo menos metade do que a gente disse. E o NÃO nunca é absorvido pelo cérebro de uma criança. Acho que ainda sou criança porque nunca entendi o que passei a ouvir (na minha cabeça): “Eu NÃO quero ter mais contato com você. Você NÃO é amiga pra mim. NÃO quero te ver nem pintada de ouro. NÃO quero você dentro da minha casa e nem perto da minha irmã.”

Foi duro, foi dolorido, foi amargo, foi desastroso, foi difícil e continua sendo difícil até hoje. Na casa onde eu cresci, eu não posso mais entrar. As irmãs de criação que eu escolhi pra mim como um puro desejo infantil e mimado, foram tiradas de mim e eu fiquei ali, sozinha, sem entender o que tinha acontecido e nem o mal que eu tinha feito ao mundo pra sofrer tamanha desgraça: A SOLIDÃO. Aos poucos algumas coisas voltaram a ser o que eram antes e outras, nem depois de quase um ano, voltaram. E é essa saudade que eu sinto todos os dias, a necessidade da sacudida que ela sempre me dava quando eu estava andando pelo caminho errado, saudade do sarcasmo que eu imitei e trouxe pra minha vida porque eu achava a coisa mais engraçada do mundo, saudade do modo como ela “quebrava nossas pernas” quando fazíamos piadinhas sem graça com aquele seu sonoro e forte “IDIOTA” ou “Não é Pá? Hahaha” e ela respondia: “ NÃO!”, com aquela cara séria, sem rir, sempre com um dom pras artes cênicas, ou quando fazia a piada, deixava a gente morrer de rir até ficar sem graça, sem ar e com dor de barriga de tanto rir, mas ela não ria, só quando a gente se cansava de rir. Que falta me faz aquela casa alegre, onde todos pentelham uns aos outros o tempo todo e tudo é levado na brincadeira, até as brigas. Era meu refúgio! Pra onde eu fugia quando o clima na minha casa estava pesado demais pra minha alegria sempre infantil, o que era (e é) um fato constante na minha vida (tanto o clima pesado na minha casa quanto a minha alegria infantil). Algumas coisas nunca mudam e outras mudam pra sempre.
Imagino que ela vá ler esse post, já que ele está em meio aos posts da Jad.

Diz a Jad que ganhamos (NO PLURAL) uma fã, acredito que isso seja somente mérito dela.

Me serviu pra limpar os olhos de dentro pra fora um pouquinho, chorar a dor de uma grande amizade perdida e registrar um pouquinho da tamanha falta que ela faz na minha vida.

Espero que um dia ela possa me perdoar por eu ser quem sou e como sou e aceitar que também erro. Espero que um dia eu possa perdoar quem espalhou a calúnia e discórdia que manchou quase que de sangue nossos laços de amizade. Espero que um dia eu possa voltar a te chamar de IRMÃ.

Penso, logo não durmo!



Essa noite foi bem difícil. Depois de perceber que o meu ócio criativo de verdade acontece durante a madrugada, fiquei empolgadíssima pra escrever vários posts, tive varias idéias legais, mas precisava dormir. E quem disse que eu consegui? E quando começo a escrever, fico com os dedos nervosos e não paro mais rs. Depois de escrever dois posts sobre assuntos desconexos (pra variar), já passava das 3 da manhã e decidi guardar minhas outras idéias para a próxima madrugada, para o próximo surto diário de ócio criativo. Deitei. Apaguei as luzes. Como de costume fiquei virando de um lado pro outro da cama pensando em várias coisas (isso é normal) como faço sempre. Só que normalmente, chega uma hora que de tanto pensar, minha cabeça cansa e eu adormeço. Ontem não foi bem assim. Toda hora eu tinha uma idéia que dava um título de post sensacional (pelo menos na minha opinião) e acendia a luz para escrevê-lo em qualquer lugar. Mas essas idéias não paravam se surgir. Eu tava meio revoltada (principalmente com os homens de minha vida) e queria desabafar a todo custo. Chegou uma hora em que coloquei um caderno ao lado da cama e comecei a escrever no escuro mesmo, só pra não perder as idéias do momento. O problema é que de tanto pensar, minha mente não cansou e adormeceu como de costume, ela continuou a trabalhar a todo vapor as 4:30 da manhã e eu queria muito dormir rs. O que aconteceu foi que eu fiquei tonta de tanto rodar na cama, o dia amanheceu, meu irmão foi pro cursinho e eu continuei lá, do mesmo jeito. Ainda bem que as 7:30 da manhã meu cérebro viu a luz entrando no quarto pela janela por causa do dia que tinha amanhecido e entendeu: É HORA DE DORMIR! rs Mas tudo tem seu lado bom. Bom mesmo é quando o lado bom é maior que o lado ruim. Perdi uma noite de sono, ganhei assuntos legais pra discutir e desabafar (na verdade eles já estavam lá, só meio embaralhados). Acho que saí ganhando. Indico isso a todos que podem se dar ao luxo de dormir tarde a acordar depois do meio dia: PENSEM, PENSEM, PENSEM ATÉ SUAS CABEÇAS CANSAREM DE PENSAR! Os pensamentos vão tomando forma, a gente vai encontrando o porquê das coisas quando volta na linha do tempo se perguntando onde e por que tudo começou. Alto índice de constatações por noite. O problema é quando você dorme e no dia seguinte esquece tudo. Volta a brigar com a mãe pelos mesmos motivos banais, esquece a razão que tinha encontrado naquela noite pra perdoar o pai e voltar a falar com ele depois de tanto tempo sem trocar nenhuma palavra, deixa de relevar o mau humor adolescente do irmão mesmo sabendo que aquilo é típico da adolescência e que você também passou por isso e não faz muito tempo, e esquece todos os motivos aglutinados que você relembra todas as noites (e conseqüentemente esquece todas as manhãs), passa como uma lista de supermercado decorada, do porque você abandonou o ex-namorado filho da puta que todos sempre insistiram em lhe mostrar o monstro que ele sempre foi (de acordo com suas atitudes monstruosas e todas as monstruosidades que ele vem cometendo contra você durante todos esses anos) e não deve nunca mais pensar nele, nem falar com ele, nem voltar pra ele, nem amá-lo novamente, lembra que longe e livre dele você voltou a sentir o gosto da comida, o cheiro das flores e da chuva chegando, voltou a ver sentido na vida e a enxergar que existem outras pessoas no mundo, bem diferentes dele e parecidas de verdade com você, que podem te amar de corpo e alma e te fazer sentir amada e feliz novamente, afinal você é muito nova pra prolongar esse dramalhão de novela mexicana que se estende por longos e sofridos 4 anos e meio. E é assim que meu cérebro funciona toda noite. Toda noite te odeio e sinto sua falta. Toda noite quero me aproximar da minha família. Toda noite quero relevar tudo que me estressa e tentar ser mais paciente com todos à minha volta. Pena que o dia chega e tudo (ou quase tudo) vai por água abaixo, um pouco como Drew Barrymore em “Como se fosse a primeira vez”. E que sonho seria juntar “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” e “Como se fosse a primeira vez”. Faria o que venho tentado fazer durante mais de 3 anos sem sucesso algum: TE ESQUECERIA EM UMA NOITE!

A breve história de uma quinta que parecia segunda...


É! Quinta-feira. Quase sexta (só depois que eu dormir rs). Com cara de segunda.

Hoje o dia não foi muito bom para as nossas recém adquiridas atividades literárias. Foi um dia de marasmo intelectual. Tanto pra mim quanto pra Jad. Fiquei com a estranha sensação de que hoje nem um dos milhões de pensamentos que eu tive ao longo do dia conseguiram se encaixar. Tantas coisas vinham à minha cabeça ao mesmo tempo, mas parece que nada seguia uma linha de raciocínio. Bolei tantos títulos de posts, mas não cheguei a desenvolver nenhum. Engraçado. Ontem eu tinha até comentado com a Jad, “E se essas idéias que estão borbulhando nas nossas cabeças agora, loucas pra serem postadas, se esvaírem com o passar do tempo? E se chegar o momento em que o dia inteiro passará e ao final dele pararemos pra pensar e veremos que não tivemos nem uma boa idéia pra um post (já que o combinado era nos esforçarmos pra escrever um post por dia)? Quando conseguimos colocar o blog no ar (daquele jeito né, já que não somos boas nisso, AINDA), tivemos tantas idéias legais, a gente tava tão animada, a minha vontade era de escrever 50 posts num dia só porque eu tinha assunto pra tudo isso (dedos nervosos! rs). De repente a gente deu aquela brochada (e quem disse que mulher não brocha hein?!?! rs). Mas tudo bem. Dias melhores virão. Tenho certeza. Dias mais criativos. Mais produtivos. Enquanto isso a gente dá o que pode. Assuntos desconexos, frases soltas, pequenos desabafos, outros não tão pequenos assim... E assim a gente vai levando a vida.

Entre todas as coisas que passaram pela minha cabeça hoje, uma delas foi a real função desse blog. Função pra mim e talvez pra Jad, no máximo, já que deu pra perceber que ninguém leu nosso blog nem tenho a esperança que lerá um dia (sim, eu tenho problemas com auto-estima *and I blame my parents*). Pra mim a real função é desabafar. Às vezes eu fico falando sozinha, viajo nos meus pensamentos, xingo muita gente com muita classe sem que ninguém me ouça. E já que os meus pensamentos são tão bem elaborados, partindo do ponto que eu falo bem (nunca em público, muito menos para desconhecidos), tenho boa dicção (e muita modéstia rs) e honro minhas raízes, como boa filha de jornalista que sou, acho que não existe problema algum em querer escrevê-los e torná-los públicos. Falando nisso, tive uma discussão sensacional com a minha mãe ontem. Fiquei impressionada com a minha desenvoltura com as palavras (ainda bem que a convivência com seres menos providos de inteligência e cultura não me afetou – ALFINETADAS INDIRETAS? Bom...). Tô ficando boa nisso! Enfim, a Jad fez dois posts (apagou um por puro pudor achando que estava muito pesado pra sua estréia) com assuntos que talvez fossem de utilidade pública (filmes *adultos* e moda). Enquanto eu ainda tiver muita raiva acumulada dentro de mim, não postarei nada que seja útil pra ninguém (a não ser que a minha desgraça seja útil pra alguém), usarei o blog pra desabafar, falar de mim e dos meus problemas (já falei que eu tenho problemas com auto-estima? Pois é... também sou egocêntrica rs).

Continuando com assuntos desconexos (isso também é comum comigo e com a Jad rs), hoje li uma frase que fez muito sentido pra mim: “O que é um escritor? Crianças abandonadas, uma mulher esquecida, e vaidade, vaidade...”, de Vassili Rozanov. UAU! Tenho tudo pra ser uma escritora! rs Criança eu sempre fui, nunca deixei de ser e acho que nunca deixarei, se Deus quiser. Não quero me tornar uma adulta amarga e esquecer-me da doçura da infância. Eu não só lembro-me dela constantemente, como também sempre que posso vivencio-a intensamente. Vaidade? Pelo pouco que escrevi aqui dá pra ver que isso eu tenho de sobra. Quem me conhece então, sabe disso muito bem. Aquela vaidade próxima ao egocentrismo. Sou leonina também. Negar que sou egocêntrica e vaidosa não dá. Quanto a parte de “mulher esquecida”...MeoDeos! Esse assunto é extenso, daria muito pano pra manga, mas de ante mão digo que sou sim uma mulher esquecida, mas bem esquecida mesmo rs (e sempre tocando no meu problema com auto-estima né rs). Com certeza muitos posts virão explicando o quão esquecida pelos outros eu sou (auto-flagelo rs). Mas até que eu vivo bem com isso viu...rs
Bom, acho que já é hora de finalizar esse post. Segundo o relógio, hoje já é sexta feira, novo dia, novos posts virão (quem sabe) e muitas outras coisas ainda estão por vir já que o final se semana se aproxima (pena que ninguém possa ver a minha cara de animação à 1:30 da manhã – SARCASMO). E agora eu descobri que a madrugada é o meu momento criativo! Várias novas idéias pipocando na cabeça, motivadas pela raiva que eu passo na maioria das madrugadas pelo MSN quando sempre tem um chato pra me encher o saco. (esse pode ser o assunto de um novo post – AGUARDEM! rs)

Beijocas! Pelo menos pra Jad que é a única que eu tenho certeza que lerá meu post amanhã de manhã quando chegar no trabalho. Boa sexta! uhu ANIMAÇAAAOOO

quarta-feira, 6 de maio de 2009

NOVATAS (PERO NO MUCHO)





Bom, a Jad pode ser o azeite extra virgem desse blog (te adoro amiga rs), mas eu já passei por essa experiência antes. Não muito bem sucedida, mas...os fracassos a gente tende a deixar de lado né. Afinal o objetivo # 1 (lê-se numero um já que devemos levar em conta que existem leitores semi-analfabetos – SARCASMO!) desse blog e elevar nossa auto-estima tão caidinha nos últimos tempos devido a fatos e pessoas que tornam nossa maravilhosa vidinha um cu! (meu primeiro agradecimento às malditas pessoas que me levaram a esse estado – Calma! Tenho certeza de que a Jad também fará seus devidos agradecimentos aqui e esse meu agradecimento não será filho único!).


Mas que falta de educação a minha não é? Já chego assim chutando o pau da barraca, com uma vontade louca de xingar Deus e o mundo, nem dou as boas vindas a ninguém (aos nossos milhares de fãs...cof! cof!) e nem me apresento. As coisas não são assim na brutalidade, na selvageria – só de vez em quando rs... (me dou o direito de realizar aqui piadinhas com fundo sexual já que, como uma bela estreante, Jad formulou um post inteiramente com conotação sexual, principalmente em suas piadas! É tudo mensagem subliminar! Podem ir se acostumando! rs).


Confesso que esse não seria o melhor momento para me apresentar nem falar nada de mim já que estou CHEIA DE ÓDIO rs. Uma coisa já poderei dizer de ante mão, quem me conhece sabe que esse meu sarcasmo e essa mania de tirar sarro principalmente dos meus erros é comum em tudo que digo e que escrevo. É engraçado achar graça na nossa desgraça não é? Mesmo porque se você não o faz, tenha certeza que existirão milhares de pessoas fazendo isso por você. Então, garota precavida que sou tiro sarro de mim antes que alguém com piadas piores que as minhas faça isso por mim.


Já que nesse momento especial de introdução no mundo dos blogs, aproveitaremos para nos definirmos melhor, nos apresentarmos a qualquer desocupado que esteja lendo isso, seja ele conhecido ou não (acredito que esse público será pequeno – tirando amigos subornados e pressionados, os pouco parentes alfabetizados e alguns poucos curiosos como já foi dito pela Jad) contarei uma breve história (ridícula) que culminou na criação desse blog. Tudo começou quando eu e Jad nos conhecemos por intermédio de nossa querida amiga Priscila (ela também será muito lembrada por aqui rs – FONTE DE INSPIRAÇÃO). O tempo passou, alguns laços nessa história se enfraqueceram e outros se fortaleceram. Nesse meio tempo houve algumas noites em que o abuso de álcool se fez presente: é ai que se conhece uma verdadeira filósofa (de botequim). Porque não basta possuir o conhecimento, ter boa dicção, sermos devidamente alfabetizadas e informadas, devemos possuir também essa licença poética que possuímos quando levamos a vida que levamos: essa VIDA CÚ! Enfim, eu e Jad nos aproximamos muito nesses últimos meses, diria que de julho do ano passado pra cá principalmente. Nesse tempo temos notado a semelhança (às vezes assustadora) que ocorre entre nós. Foi assim quando pensamos em criar esse blog. Em varias ocasiões ocorreu a mesma coisa, temos os mesmo pensamentos, as mesmas sensações, falamos as mesmas coisas, as vezes juntas, tudo bem gay, confesso. Mas isso nunca mudou o fato de sermos extremamente HÉTEROS (gatinhos, BEIJOMELIGA rs). E cá estamos nós! Depois de uma discussão filosofal sobre vida e obra de Vovó Mafalda e Bozo, criamos esse blog. Talvez a intenção também seja trazer um pouco de alegria (e questionamento sobre a vida, por que não?) para os que virão a ler nossos posts, que esperamos que sejam diários. Queríamos dividir os assuntos e as piadas que rolam quase toda tarde pelo MSN entre eu e Jad (isso quando uma não está de ovo virado com a outra por N motivos, sejam eles diretos ou indiretos, se me entendem...).


Pra finalizar, sejam todos bem vindos e estejam avisados sobre o conteúdo desse blog (mais ou menos né, porque também somos imprevisíveis, afinal SOMOS MULHERES porra!). Aqui desabafaremos, faremos piadas sem graça, colocaremos nossos vídeos preferidos sobre os quais damos risadas por horas, dias, semanas (as piadas perduram!), questionaremos a vida (CÚ!), xingaremos pessoas indiretamente (pra bom entendedor, já sabe né?) e um milhão de outras coisas que vierem as nossas cabeças pensantes. A Jad, que é a cult da parada, com certeza vai filosofar mais, falar sobre moda e o bilhão de livros que ela lê e filmes que assiste por semana. Eu que sou a engraçadinha e fudida da história, vou fazer o que faço sempre: falo, falo, falo, conto todos os meus problemas, xingo todo mundo, sempre com muita classe (cof! cof!) e muito sarcasmo. E assim a gente vai levando a VIDINHA CÚ!


Beijos pra quem me ama!
...e pra quem me odeia também vai! Não se sintam excluídos!

E QUEM LER ESSA MERDA FAÇA O FAVOR DE COMENTAR rs...amo vcs!