terça-feira, 15 de setembro de 2009

Enfim, o fim!



Depois dos acontecimentos do último final de semana, tenho tido a estranha impressão de que agora realmente tudo acabou. Tem sido triste, mas estranhamente libertador. Sinto falta, muita falta, imagino a falta que eu ainda sentirei daqui pra frente, mas ao mesmo tempo respiro aliviada como se eu tivesse desamarrado a bola de chumbo que eu insisti em acorrentar aos meus pés durante longos cinco anos da minha vida. Uma estranha (e talvez, última) separação, muito diferente dos outros milhares de separações por quais nós dois passamos. Eu choro muito, penso muito nele, penso que não posso mais vê-lo nem falar com ele, mais ou menos como se ele tivesse morrido pra mim. Na verdade essa foi mais uma das técnicas desenvolvidas por mim rs pra esquecê-lo ou evitá-lo ou qualquer coisa que faça a vontade de tê-lo ir embora, já que obviamente não posso tê-lo. Às vezes eu agia e pensava como se ele tivesse ido mesmo embora, mas não de cidade, nem somente da minha vida, e sim como se ele tivesse ido pro além, pro plano espiritual, pro céu (ou mais provável que para o inferno depois de tudo que ele me fez rs) ou pra qualquer outro lugar que os mortos vão. Claro que essas fantasias que surgem nas cabeças das mulheres desesperadas servem meramente como placebo, mas que ajuda de alguma forma, se a gente realmente acreditar que isso pode ajudar. Quando a gente chega nesse ponto, qualquer coisa ajuda.


Como um ser humano normal, sempre acreditei mais em atitudes do que em palavras. Quando quem você ama te ignora, isso dói muito mais do que se ele tivesse te dado um tapa na cara, quando ele te defende, é carinhoso e compreensivo, isso tem muito mais valor do que acordar ouvindo um “eu te amo”. E é como diz uma querida, “falar, até secretária eletrônica fala!”. E foi nessa contradição de sentimentos, entre o que sinto e acredito e no inverso que parece ser a verdade do mundo dele, foi assim que perdi quem eu não tenho há muito tempo, mas sempre acreditei que um dia voltaria a ter por inteiro, quem dormia ao meu lado, mas sempre estava com a cabeça longe, quem talvez estivesse comigo por comodidade. Uma palavra minha na hora da raiva depois de milhões de atitudes grosseiras da parte dele. Na balança, a minha ofensa pesou mais do que todos os tapas na cara que eu vinha tomando há anos, todos os sapos que havia engolido, todas as noites que eu chorava sozinha pra ninguém saber, todas as mentiras pra proteger quem nunca mereceu nada de mim, todas as vezes que fui ignorada e menosprezada por quem eu sempre amei e fiz tudo que podia. Quando tudo que se faz pela pessoa amada não tem valor nenhum, uma simples palavra é capaz de destruir esse tudo (pra mim) que não verdade não era nada (pra ele). Quando se dá a vida por alguém e esse alguém não dá o menor valor a isso, nada construído com uma base dessas torna-se realmente sólido, destrói-se mais fácil que um castelo de areia em meio ao temporal. E foi assim que anos de dedicação, somente minha, foram destruídos. Sem solidez, bastou um sopro pra que tudo o que tinha feito durante anos desmoronasse ali na frente dos meus olhos. Eu que corria de todos os lados desse frágil castelo tentado repará-lo a todo instante, esse castelo que sempre estava pronto a desmoronar, eu que nunca desisti, eu que sempre protegi o castelo esperando as longas tempestades que queriam derrubá-lo passar, eu assoprei, eu descuidei por um minuto e vi tudo se desfazendo diante de mim. Mas eu já estava mesmo cansada de tentar sozinha, de sofrer, de me martirizar por sempre estar reparando os defeitos do castelo e não importava quanto eu me dedicasse, eu nunca o via crescer. Agora essa é só mais uma frustração minha, só mais um projeto meu que não deu certo, uma dor que carrego sozinha. Se hoje tudo veio abaixo, tenho certeza de que sou a única a lamentar por isso.

Faça suas curvas, dê as suas voltas, mas não fuja de mim



Entendo que as pessoas não queiram compromissos. Entendo o medo de não querer se amarrar a ninguém. Entendo a vontade de viver livre sem ter que dar satisfações. Entendo o desapego total por causa de desilusões amorosas do passado. Entendo o receio de se envolver demais pra depois acabar perdendo algo que acabamos nos tornando dependentes. Medo de sofrer, medo de perder, medo de depender. Entendo. Estou bem compreensiva ultimamente, talvez até mais do que o normal.


O que talvez eu não entenda é o desrespeito com quem nos ama. A fuga de relacionamentos que parecem estar dando certo. A ausência de satisfações que se fizeram tão necessárias em determinados momentos das nossas vidas.


A partir do momento em que entramos num relacionamento, nossas atitudes, nossas escolhas, não dizem mais respeito a somente nós, há sempre outra pessoa envolvida. Por isso prezo tanto pelo respeito, esse respeito que devemos ter antes de tomar qualquer atitude impensada, pensando somente em nós mesmos, só no nosso próprio bem.


Chega uma hora na vida que a gente acaba cansando de pular de galho em galho, a gente quer alguém junto, pra andar junto e dividir a nossa vida. A falta de sintonia entre a gente é tamanha, tanto que essa hora chegou pra mim e parece nunca chegar pra você. Você quer viver livre, eu quero viver com alguém. Você quer todas, eu só queria você. Pode ser que eu espere esse seu momento passar, pode ser que eu canse de esperar. Pode ser que o meu amor dure bastante ao longo dessa espera, pode ser que ele acabe. Pode ser que eu fique sozinha enquanto você não vem, pode ser que alguém maravilhoso cruze meu caminho com os mesmos propósitos que eu. E aí eu sei que vai ser tarde demais pra nós dois.

*escrito em 26/08/2009

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sempre sou eu que estrago tudo




É assim que você vê. Nada que eu faço tem valor. Pelo menos não pra você. Anos te esperando voltar, noites sem dormir chorando pela sua ausência, vendo minha vida parada e a sua seguindo em frente sem mim, brigando com Deus, com o mundo e comigo mesma por acreditar nessa doença, nesse amor, nessa ilusão, nesse sonho, nem sei mais como denominar ou definir isso. Depois de todo esse tempo, de toda essa humilhação, esse sofrimento, eu continuei lá, te esperando, de braços abertos, esperando você cansar de toda essa aventura e voltar pra segurança e pra certeza do meu aconchego. E como me irrita essa sua certeza de me ter nas mãos pra sempre, a certeza de que sempre poderá voltar pra mim, não importa o que você tenha feito, eu sempre estarei te esperando, essa sua segurança de que eu não posso e nunca irei te deixar, de que eu sou sua, completamente sua e não sei viver de outro jeito que não seja por você e pra você. Eu vivi sim por você e ainda insisto em viver, mas você não está tornando isso mais fácil. Pensei que ter você ao meu lado seria tudo que eu precisava, mas você não tem me feito feliz, não tem me bastado, não tem me respeitado, nem me amado. Três anos esperando você voltar, te amando como se você estivesse comigo e quando finalmente você volta sou obrigada a dormir ao lado da dura realidade de ver que você já não é mais o mesmo, nem seu amor por mim é mais o mesmo. E eu que, iludida, pensei que o nosso amor fosse daquele tipo que supera barreiras ao longo dos anos. Não, eu me enganei.


Você me faz chorar e eu escondo meu choro pra que ninguém saiba que é por você que eu choro. Você bate meu carro e eu assumo a culpa pra que ninguém saiba que é você o motivo dos meus maiores problemas, minhas maiores dores de cabeça. Minto pros meus pais, pro meu irmão, pras minhas amigas, porque ninguém aceita nem apóia o fato de que eu ainda queira loucamente estar com você. Faço coisas impensadas, vou atrás de você quando tenho certeza de que está mentindo pra mim porque nada paga o preço de ver a sua cara quando não consegue me enganar e me passar pra trás. Perco meu dinheiro, meu tempo, minha saúde, minhas noites, minha sanidade, meu respeito, meu amor próprio, tudo isso por você e nada disso vale a pena. Me sinto desrespeitada, desvalorizada. Mas você continua agindo como um anjo, posando de bom moço enquanto eu sou a vilã da história. Pedir respeito, amor, compreensão, lealdade, companheirismo, pedir que você se importe mais comigo do que com o meu carro que você bateu nunca foi nada de outro mundo. Eu cobro isso porque é só isso que eu sei te dar. Deixo de viver minha vida pra viver a sua, me preocupo mais com você do que muitas vezes me preocupo comigo mesma. E você não faz nada pra me agradar. Pode ter certeza de que colocar uma foto encoxando a sua ex-namorada no perfil do MSN não ajudou nem um pouco! Mas como você diz: “Você sempre estraga tudo”. Eu estraguei tudo sim, quando escolhi o caminho errado a seguir, quando pensei que você me bastava para ser feliz. Agora não descanso enquanto não tiver o que eu quero. Eu canso de você, das suas atitudes, do seu desprezo, da sua falta de amor e carinho, mas eu não descanso.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Não faço mais parte dos seus planos


Você mudou muito. Eu também mudei. Pensei que pelo menos o meu sentimento nunca mudaria. Mas estava enganada. Hoje sou prova viva de que não importa quão grande seja um amor, brasa ou fogueira, se não alimentado e motivado ele se apaga facilmente com o vento. Te amei muito, mais do que qualquer pessoa poderia te amar. Hoje me sinto desmotivada por dar amor a você sem recebê-lo de volta. Hoje te ouço fazendo planos na primeira pessoa. Hoje você não se importa mais tanto assim se eu estarei ao seu lado. Nos meus planos você esta presente. Nos meus sonhos você esta presente. E é triste ver que eu não estou nos seus. Não estou nos seus planos, nem nos seus sonhos e você já não faz questão que eu esteja presente nem na sua vida. Por isso vá para onde você seja feliz, faça o que tiver que fazer pra ser feliz, você não conta mais comigo pra nada. Você também já não é mais quem eu sonhei e planejei pra mim. Se continuar desse jeito, você também não estará mais nos meus planos.

Eu deveria poder contar com você

Você deveria estar ao meu lado


sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mas ele era meu copo preferido...

Má diz: auei!!
Carol diz: oi Má
Má diz: tudo beem??????
Carol diz: indo e c/ vc?
Má diz: aqui tá bem. indo pra onde? pra baixo ou pra cima?
Carol diz: hahha acho q por enquanto pra baixo
Má diz: ixi =/ por queeee?
Carol diz: problemas do passado q as vezes por burrice a gent arrasta pro presente rs
Má diz: ah sim =P eu era mestra em fazer isso eokaeokeko
Carol diz: hahahha
Má diz:quer uma bebida coreana pra te animar?
(...)
Carol diz: to tao triste...to precisando dessa bebida magica mesmo rs
Má diz: ahahahaah viu =P fica triste nao =D tudo acontece por algum motivo
Carol diz: eh neh...
Má diz: e se o problema parece nao ter solução
é por que ele ja esta resolvido =)
agora sou a oraculo da montanha ekoakoeoke

Carol diz: hahahhaha ooohhhh oraculo da montanha! kkk
Má diz: =D ekaekeok
Carol diz: como q o meu problema tah resolvido? se estivesse resolvido ele nao seria mais um problema! kkk
Má diz: ué, ele tá resolvido, voce que acha que ele é um problema ^^
Carol diz: mas problemas q jah foram resolvidos deixam de ser problemas
Má diz: ai que está , tem coisas que mesmo resolvidas nao estao tao resolvidas assim dentro da gente
entao a gente tras pra gente de volta e vira problema de novo

Carol diz: entao se eu nao acho uma solucao pro meu problema quer dizer q esse problema nao eh mais problema pq nao tem solucao e jah tah resolvido???
Má diz: é, tipo pelo o que eu entendo é assim.... se voce tem um problema e que parece que ele nao tem solução pra ser resolvido é pq nao é um problema. tipo, aquela situação era pra ficar daquele jeito e nao tem como mudar entende?
tipo voce derrubou o copo e ele quebrou, nao tem mais como consertar
mesmo que voce junte tudo e cole, nao vai ser mais o copo
entao isso é porque o copo tinha que quebrar
o que tem que fazer é limpar o copo e jogar fora^^ e pegar outro

Carol diz: mas e se vc cola o copo...tah certo q ele nao eh mais o mesmo copo mas continua sendo um copo...ainda da pra usar??!?!
ou tem q jogar fora e comprar outro novo? rs
Má diz: nao né! as vezes a gente nao quer deixar de usar o copo, mas ele quebrou e ja era! tem que aceitar, jogar fora e pegar outro copo pra usar^^
Carol diz: mas era meu copo preferido! rs
Má diz: é! hehehehe tem que achar outro agora =D
as vezes quando a gente é muito preso a algo a gente nao enxerga as outras belezas ao nosso redor
e quando esse copo se quebra voce começa a ver outros e perceber que tem coisas mais bonitas ao seu redor que voce nao tinha visto antes~^
se desprender de algo é horrivel, eu sei como é mas quando a gente consegue de verdade é tão bom *-*

Carol diz: queria tanto conseguir isso
(...)
Carol diz: mas sempre vem alguem e fala: olha, eu arrumei o copo, de novo, ainda da pra usar rs
Má diz: ahahaha fala que nao quer mais o copo =P
(...)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Com Photoshop é beeeem melhor!



Tá bom gatinha! Com Photoshop é beeeem melhor! kkk A idade chega pra todo mundo né!

SPS (Só Photoshop Salva) kkk

Vi no Bem Resolvida

I´m back! huahuahua

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Liciane, WE LOVE YOU!

Ela dança muitoooo!
Ela é carinhosa!!
Ela é uma DIVA mirim!
kkkk
Pena que ficou atrás, em segundo plano.
Mas diva que é diva sabe o que fazer pra aparecer mais que todo mundo quando ligam uma câmera!
E ela fez!



Aaaahhh tem muita gente por ai merecendo um desses!
E eu tô com muita vontade de fazer isso ultimamente! kkkk

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Como tomar sorvete!




Desse jeito é bem mais divertido kkk


*Ignorar os comentários do Galvão rs

Interpretações perigosas



Entendam como quiserem hahahaha

Agora que todo mundo pode ser jornalista né rs, manchetes mal feitas como essa aparecerão aos montes!

Fica complicado! kkk

Direto do UOL Esporte

A Rainha (do Photoshop)

Tá certo que todas nós adoramos colocar efeitos nas nossas fotos pra dar aquela melhoradinha. No nosso caso é puro amadorismo! Mas eis que surge o Rei do Photoshop, The King, O Mestre...Batam palmas! Ela realmente ficou irreconhecível! Os editores dessa foto (e da campanha toda pra Louis Vuitton) fizeram milagre!


Não, não é a Barbie! É a Madonna (cinquentona rs) com cara de boneca!


Fazer a Madonna cinquentona parecer a Barbie, coisas que só o Photoshop faz por você!


Photoshop: use com moderação! rs

terça-feira, 30 de junho de 2009

Especial: A Fazenda (Miro – The New Blond Girl)

Como inúmeras pessoas e blogs pelo mundo virtual, tenho evitado cair na tentação de fazer qualquer tipo de comentário em relação ao Reality Show. Mas não deu pra segurar kkk! Foi mais forte que eu!

Reality Show bizarro – Participantes ainda mais bizarros!

Se alguém ainda tinha alguma dúvida....Huuummm Será que ele é?!?!




Não tira não, filhinho! Vai assustar as criancinhas...




A bicha não me dá a louca e vira loira?!?! Isso, tira aos poucos pra ninguém ter um ataque cardíaco...


É! Cagou mesmo! E eu adoro os amigos que apoiam as cagadas alheias! kkk Dado zuão sendo (quase) ele mesmo...

domingo, 28 de junho de 2009

Nova Diva kkk

Vi no Ah! Tri Né!

Ela é magrela! Ela é pintosa! Ela é poderosa! Ela é a Pantera Cor de Rosa kkk!

Clipe, música, Diva, dançarinos, cenário, figurino, figurantes, tudo sensacional kkk!

Adora quando ela tá de olho no negão e mete a cara no poste! Repare na naturalidade da nossa Diva/Atriz!

E a coreografia??? Demaaaaassss

Ela é Diva! E mesmo de chinelinho ela abalou Minas Gerais! Agora meu bem, de Minas para o mundo kkkk!

Adooooooro!

Ps.: Jah, eu aprendi a colocar video! hehehehe Tá vendo como a gente tá evoluindo?!?

Bjus =*

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Temos novidades! Uhuuuu


  • A Jad voltou! (o que não é novidade é que segundo ela, seu hiato criativo continua presente rs)

  • Na tentativa de sermos famosas, ricas e alcançarmos o estrelato, estamos diversificando nossas atuações no mundo virtual! Agora estamos no Twitter! (lugar onde as pessoas falam coisas que elas poderiam guardar pra elas mesmas – Vergonha alheia rs)

  • Estamos preparando novas seções para o nosso querido e, infelizmente, um tanto quanto abandonado Blog! Teremos “Gato da semana” ou Gato do mês”, dependendo da nossa disponibilidade e criatividade rs. Uma sessão onde indicaremos músicas e filmes (sessão ainda sem nome – aceito sugestões rs) e o nosso querido (e não tão original rs) “O teu passado te condena”, que já é bem usado entre nós rs. Além do “Você me assusta”. Aguardem novidades!

  • E mais uma vez, faço um convite formal pra que a Paty junte-se a nós e nos alegre com o seu sarcasmo rs. Paty, você tem desenvoltura mais que suficiente para ser uma de nós! Eu acredito rs! Venha, embarque nessa aventura kkk.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

“O Bombado e a Tchutcha”




LOVE IS IN THE AIR! E SIM, EU BRINCO NO PAINT! kkk

Juro que essa história é real! E eu acabei de ouvi-la. Dei muita risada e fiquei passada! Por isso resolvi dividir com qualquer viva alma que venha ler nosso (abandonado) blog, afinal não se escuta uma história digna do Programa de Márcia todos os dias. E saber que essa história é da real life, não tem preço kkk.

Era uma vez “O Bombado”, primeiro personagem da nossa história. O Bombado tinha uma vida boa, viagens, mulheres, não trabalhava sério, sustentando pelos pais mesmo depois dos 30. Sendo bombado, ele não tinha outro instrumento de trabalho, senão seu corpitcho, bem esculpido durante horas ociosas na academia e, imagino eu, alguma bomba, digo, suplemento alimentar, claro. Trabalhando na noite ele conhecia muitas mulheres bonitas, porém com passado e ocupações suspeitas. Uma dessas viria a ser nossa segunda personagem, “A Tchutcha” (lê-se garota de vida fácil, puta, prostituta ou afins rs). Nossa amiga Tchutcha, tinha como ofício secundário dançar na noite (Rá! – certeza que fazia hora extra depois). E foi assim que nosso casal central da história se formou, se conheceram na noite (ótimo lugar pra se conhecer aquela mulher que você pretende se casar ou aquele cara que será o pai dos seus filhos rs). Com uma inteligência rara e o cérebro do tamanho de uma ervilha (já que esse deu lugar aos seus tão bem cultivados músculos rs), o Bombado engata um relacionamento com a Tchutcha. É obvio que poucas pessoas se arriscam num relacionamento desses, mas nosso herói tem a inteligência de uma ameba, assim tudo é possível. Mas machão como ele, não poderia ser visto de mãos dadas por aí com uma mulher de vida fácil né. Já dizia ele: “Tem mulher pra comer e tem mulher pra casar né mermão!” Kkkk Adooooro! "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Pois ele a comia! E de graça! Kkk Comeu tanto, por tanto tempo e de tantas formas que, adivinha?!?! Ela engravidou! Uhu Que tchutcha não gostaria de dar um golpe da barriga num bombado de 30 anos que ainda mora na casa dos pais?!!? Até eu que sou mais bobinha e não sou tchutcha rs! Enfim, nossa heroína, aplicadora do golpe da barriga, já era expert no assunto, pois essa não seria a sua primeira gestação, seria a segunda, e não duvido nada que a primeira também tenha lhe rendido algo a mais que alguns meses sem praticar a profissão rs. Detalhe: nossa tchutcha era uma ótima mãe – sua primeira filha foi tirada dela pela justiça. Acho que por ai já dá pra ver a índole de uma pessoa né?!?

Enfim, nove meses se passaram, a Tchutcha tinha se tornado mãe pela segunda vez e o Bombado estava descobrindo o bônus e o ônus da paternidade. Alguém vai ter que trabalhar pra comprar o leitinho e as fraldas da criança rs! O Bombado não queria nem saber, ele queria continuar a sua vida normalmente, com noitadas e mulheres, como se nada tivesse acontecido. Mas o pai do Bombado não queria nem saber também, não queria saber das vontades do filho, só queria que seu filho se tornasse homem, uma vez que tinha se tornado pai. Bom, meio difícil, criar um filho, sustentá-lo como adolescente até depois dos 30 anos e só porque ele “se meteu onde não foi chamado” rs e tinha feito um filho ele deveria ter uma responsabilidade que não teve durante a vida toda??? É pedir muito do pobrezinho não é rs?? Contrariando todas as suas vontades e princípios de garotão pegador, o Bombado assumiu a paternidade e a responsabilidade (em partes). Eu me iludo fácil, mas peraí, querer constituir família com uma tchutcha (ativa na profissão)?? Aaaahhh não dá né!

Mas a vida é feita de escolhas e tudo que temos e passamos é resultado dessas nossas escolhas. Escolheu viver com a tchutcha, aceite a profissão da coitada né rs! Só porque ela voltou a “trabalhar” logo depois de parir, isso é motivo pra terminar um relacionamento rs? Isso mesmo! O bombado pegou a Tchutcha com outro na cama, mas ela deveria estar exercendo a profissão pra limentar a ninhada né rs?!? “Eu agüento que a mãe dos meus filhos seja tchutcha, mas chifre não!” disse nosso espertíssimo herói.

Assim acaba mais um lindo romance, mais uma linda história de amor, “O Bombado e a Tchutcha”.

Me diz se não é uma história digna de “Casos de Família” ou do Programa da Márcia???
Essas coisas podem acontecer com qualquer um não é mesmo rs?!?!

Kkkkk Me divirto (com essa gente estranha)!!!

Ps.: O nome verdadeiro de nenhum dos personagens dessa história foi citado! Deixa eu me divertir? hahaha

segunda-feira, 22 de junho de 2009

There´s more room in a broken heart



A vida é feita de escolhas. E eu escolhi que fosse assim. Eu deixei a porta aberta. Eu deixei você entrar de novo. Aliás, eu nunca te tirei completamente da minha vida. Nunca fechei a porta pra você. E hoje eu estou feliz por isso. Depois de três anos sonhando e sofrendo por você, você estava ali comigo. Continua parecendo um sonho. Pode ser que tudo aconteça novamente como nas outras vezes: um dia de extrema alegria que precede um mês num abismo sem fim de extrema solidão, tristeza e arrependimento. Por enquanto me dou o direito de aproveitar ao máximo essa sensação de ter tido você em meus braços novamente. Pode ser que amanhã eu afunde em uma terrível depressão por saber que as coisas realmente não voltaram a ser como eram antes. Ou pode ser que não. Pode ser mesmo que a magia tenha acabado junto com os meus sentimentos por você. Pode ser que essa recaída tenha me feito perceber que eu não preciso mais dessa droga pra viver. Ou eu posso perceber que ainda sou viciada em você. Seu amor, sua companhia, VOCÊ, tudo parece mesmo meu vício, parece uma droga. Aquela puta euforia, adrenalina, aquele mix de sentimentos maravilhosos que eu tenho quando estou contigo. Tudo passa. E eu quero mais. Te procuro, te aceito de volta, sem medo das consequências, sem pensar no dia seguinte, sem pensar que você pode dormir ao meu lado e não estar mais ali quando eu acordar. Eu encaro tudo isso. Penso no hoje, hoje eu estou feliz, amanhã, quem sabe?

Por uma noite estivemos juntos. E durante aquela noite parecia que o tempo tinha parado três anos atrás, parecia que a gente tinha voltado no passado, quando estávamos juntos e felizes, quando nosso amor era maior e mais forte do que qualquer coisa, indestrutível, infinito, quando a gente achava que ficaríamos juntos pra sempre, que nada poderia nos separar, que o modo como a gente sempre se deu bem seria o bastante pra seguirmos adiante, inabaláveis. Mas infelizmente não foi assim que as coisas aconteceram. Enfim, em três anos muitas coisas mudaram, nossas vidas deram muitas voltas. Voltas mesmo! Não foram caminhos que seguiram paralelos em direções opostas. Foram voltas, porque de tempos em tempos, não importa com quem a gente esteve ou as experiências que vivemos, a gente volta a se encontrar e a questionar o tamanho e a força desse nosso amor.

Eu acredito que tudo na vida aconteça com algum propósito que o Cara lá de cima já pré-determinou. Tudo bem que Ele escreve certo por linhas tortas como dizem, mas não deixa de escrever certo. Acho que cada pessoa que entra ou sai da nossa vida tem um porque de estar ali ou não estar mais. Se você continua na minha vida desse jeito, tenho certeza que existe um propósito por trás disso. Infelizmente, não sabemos qual é esse propósito, mas isso já justifica a sua permanência prolongada na minha vida.

Bom, o futuro também pertence a Ele e eu não vou me preocupar ou sofrer por antecipação se eu não sei o que pode acontecer daqui pra frente. Não sei dos seus sentimentos, não sei nem dos meus. Vamos continuar vivendo um dia de cada vez, colocar as idéias no lugar (tenho certeza que não foi só a minha cabeça que ficou mexida com esse reencontro) e aí sim, quem sabe dessa vez a gente consiga tomar uma decisão conjunta pelo bem de nós dois.

“I know nothing stays the same
But if you´re willing to play the game
It´s coming around again
So don´t mind if I fall apart
There´s more room in a broken heart”
Coming around again – Carly Simon

Continuo buscando e acreditando na minha felicidade, mesmo que seja momentânea, mesmo que seja ao lado seu, que me levou ao céu e ao inferno, que me fez a mulher mais feliz do mundo e a mais infeliz também.


So I don´t mind if I fall apart again. And in my broken heart, will always have more room for you.



sexta-feira, 12 de junho de 2009

Prazer, Carol "a palhaça".


Eu acreditei. Novamente! Acreditei quando você disse que viria. Acreditei quando você jurou que não iria mais me magoar. Quando você pediu desculpas e disse que não faria de novo. Quando você me pediu perdão, olhando nos meus olhos como se estivesse mesmo arrependido. Quando você disse que me amava. Quando você me pediu pra ficar e viver uma vida com você. Quando você me convenceu a abandonar a minha vida, a minha casa, a minha família, os meus amigos, os meus estudos e lutar contra tudo e contra todos pra viver a sua vida, ao seu lado. Quando você disse que eu era sua e que nada nem ninguém mudaria isso. Quando você disse que apesar de todas as voltas que a vida tinha dado, era ao meu lado que você queria ficar, e era lá que você estava. Quando você me pediu em casamento.quando você dizia que eu era “a mina”. Acreditei em tudo que você falou, em tudo que você fez. Eu simplesmente acreditei, achando que era tudo verdade. Eu pensei que era assim que pessoas que se amam agem: acreditam umas nas outras, relevam os erros, as mentiras, as traições, os abandonos, as mágoas, tudo por amor, tudo por acreditar nesse amor, acreditar que ele nunca morre, ou que esse tipo de coisa não tem força o bastante para matá-lo. Mas eu fui idiota, eu fui trouxa, palhaça. Aliás, não fui palhaça, mas parece que eu tenho cara de palhaça, porque você ainda consegue me olhar nos olhos e falar que não me magoará de novo, e continua fazendo, again and again. E eu continuo acreditando que você não me magoará, again and again.

Acreditei também nessa história de “cada volta é um recomeço”. Mentira! Tudo mentira. Você não mudou e não muda. Para se redimir é preciso primeiro assumir os erros e estar disposto a fazer tudo que for possível para mudar e não repeti-los novamente. Até nisso você é previsível pra mim: nos seus erros.

Preciso acreditar mais na minha intuição. Quando algo me diz que você vai me magoar de novo, ou vai me deixar esperando, eu sei que é exatamente isso que você vai fazer. Não preciso ser um gênio, nem preciso de tanta intuição assim pra ter essa certeza. Você mudou muito, eu também, mas eu continuo te conhecendo muito bem a ponto de saber quais serão seus passos, quais serão seus próximos erros, como você vai reagir. Te conhecendo tão bem assim posso ouvir as palavras que saem da sua boca e ouvir mais ainda o que fala seu coração, normalmente coisas opostas.

Eu nunca te forcei a ficar do meu lado, sempre te deixei livre pra ir e voltar na hora que quisesse. Sempre te aceitei de volta quando o mundo parecia te rejeitar. Era pra mim que você voltava, sabendo que nunca ouviria um não da minha boca. Mas hoje eu te imploro: se afaste de mim e permaneça bem longe. Preciso me curar dessa doença que é você.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Go back to the tiny little box where I´ve put you




Será que tudo que você já fez comigo ainda não foi o bastante? Será que a minha insistência em te manter distante de mim não é o que o seu ego necessita? Por que você insiste em não me deixar em paz? E se eu for embora do Brasil? E se isso for verdade? E se eu não voltasse nunca mais? E se eu morresse? Ou arranjasse um namorado que me ama e me faz feliz, diferente de tudo que você já foi pra mim? Isso seria seu fim? Assim você me deixaria em paz? Ou você sofreria por ver que não estou mais no seu nome, que não sou mais propriedade sua e que você não tem mais poder sobre mim? Que Deus me perdoe, mas eu faria qualquer coisa para experimentar o doce gosto de ver sofrer por mim.

Vingança. Depois de uma grande desilusão amorosa, esse foi o principal objetivo de uma grande amiga. Queria que quem a fez sofrer, sofresse também, em dobro se possível rs. E não bastaria somente o canalha sofrer, ele teria que sofrer por ela. Eu nunca apoiei essa idéia, mesmo porque eu sempre gostei muito do dito cujo em questão. Mas hoje eu entendo. Foi isso que a manteve forte, foi isso que a ajudou a segurar a onda de ter sido deixada por quem ela mais amava. E por pior que possa parecer essa idéia de vingança, ela faz muito bem, ela dá força pra seguir em frente, superar um amor perdido, curar um coração partido e deixar as portas abertas pra um novo amor. E o gostinho de se vingar de quem te fez sofrer deve ser o mais doce dos gostos. Eu ainda hei de senti-lo rs.

Pra mim as coisas devem ser simples como elas são: se alguém te ama e você não ama esse alguém, distância! Eu te amei e você não me amou, custa permanecer longe, dentro da caixinha (the tiny little box) que eu te coloquei pra te esquecer? Eu não te autorizei a sair de dentro dela, como não te autorizei mais a dirigir a palavra a mim. Me deixa em paz! Me deixa ser feliz! Me deixa seguir a minha vida, me livrar do seu fantasma e abrir meu coração pra amar uma pessoa à minha altura!

Essa história de "tiny little box" veio do Grey´s Anatomy e achei sensacional! A forma que uma mulher linda, forte, independente e apaixonada (Addison) encontrou para amenizar a dor de uma separação, separação do homem que amava, e que ainda a trocou por outra mulher. Não me lembro exatamente o que ela disse ao reencontrá-lo, porque precisava de um grande favor dele, precisava que ele salvasse a vida do irmão dela, mas foi algo do tipo: “Eu te coloquei numa caixinha depois da separação. Eu te minimizei e te tornei nada especial para que você pudesse caber nessa caixinha. Isso me ajudaria a sair da cama toda manhã...”. E depois que ele salva a vida do irmão de Addison, ela vai embora e diz: “Agora você precisa ficar bem pequenininho de novo e voltar pra caixinha...”.

E é assim que eu estou me sentindo. Não sou tão forte quanto Addison, mas me esforcei muito por muito tempo pra te reduzir a nada e te colocar numa caixinha bem pequena, esquecida num canto, caixinha essa que eu jamais pensaria em abrir novamente e muito menos tirar você de lá. Mas as pessoas em volta, comuns nas nossas vidas, fazem com que isso seja impossível, ou pelo menos muito difícil. Pra alimentar seu egoísmo e egocentrismo, seu amor próprio, seu orgulho, hoje você saiu sozinho dessa caixinha, sem que eu deixasse você sair e sem que eu te fizesse sair. Me atormentou, me tirou a paz, o chão, o ar. Meu corpo começou a tremer quando vi aquela maldita janela do MSN se abrindo na tela do meu computador, ali na minha frente sem que eu pudesse fazer nada para impedi-la de se abrir e tirar meu sossego. E eu pensei e repeti 300 vezes antes de ler a sua mensagem: “Por que eu não te bloqueei? Por que eu não te bloqueei? Por que eu não te bloqueei?”. E aí a merda já estava feita. Eu sei por que eu não te bloqueei. Por orgulho, por vaidade, por essa maldita idéia de achar que o melhor era que eu não te visse, mas que você me visse, que eu não pudesse falar com você, mas que você pudesse falar comigo, que você pudesse saber que estou bem e que minha vida continua cada vez melhor longe de você e que eu não soubesse nada a seu respeito. Como se para mim você tivesse morrido. Não te via mais online, mas sabia que você podia me ver. Era boa pra mim essa sensação. Só não pensei que seria assim. Subestimei a sua cara de pau de sempre, achando que depois de todo o ocorrido, de tudo que foi dito e o que não foi dito, de todo o transtorno que você já havia causado na minha vida você não seria mais capaz de me olhar nos olhos nem de dirigir a palavra a mim. Se não fosse por amor que no mínimo tivesse sido por respeito, por mim e pelo meu sofrimento, como forma de arrependimento e culpa por tudo que havia feito. Subestimei mesmo. Ao saber dos meus planos de viagem você voltou a falar comigo, depois de mais de um mês que paz e calmaria. O mar voltou a se revoltar, dentro e fora de mim. E daí se eu vou viajar? E daí se eu volto ou não? O que você tem a ver com isso? Aliás, hoje, o que você tem a ver com a minha vida? Me perguntando se é mesmo verdade que eu vou embora do Brasil. A minha vida não tem mais nada a ver com a sua. “A minha vida é minha e a sua que se foda”, já diria o bom, velho e revoltado Jimmy, do Matanza (que eu ouço e que me inspira nos meus momentos de mais ódio). E maldita hora em que a infeliz que te conta sobre minha vida, que te conta meus passos, que te conta o que eu faço ou deixo de fazer te contou isso. Pra que alimentar essa merda que já acabou há tanto tempo? Eu não me interesso pela sua vida e acho que por bom senso, falta de amor e respeito a mim você deveria fazer o mesmo. Você não é o bonzão? Não ta aí feliz da vida com a sua nova namorada? Além de ficar sabendo sobre a minha vida você tem a coragem de me perguntar se é verdade o que você ficou sabendo? Sai da minha vida!

Verdadeira ou não a minha resposta a sua pergunta, uma coisa é certa: eu te odeio cada vez mais, você não tem o direito e não vai sair da caixinha onde eu te coloquei, eu não quero saber de você nem quero que você saiba de mim. Eu tô feliz, com esperanças de um novo amor pra me curar das dores do passado, alguém que possa fechar as feridas que um dia você abriu e que não descansa enquanto não abri-las novamente quando elas estão se cicatrizando. Você me enlouquece e eu não preciso mais disso, eu já tenho alguém muito melhor que faz isso por você, com mais classe e amor, é claro. Você não terá mais esse poder na minha vida. Nunca mais quero passar pelo que passei hoje simplesmente por trocarmos nem meia dúzia de frases vazias e superficiais. Não quero mais que minhas mãos gelem, que meu coração dispare, que eu fique sem ar e tremendo como você já me deixou milhões de vezes inclusive hoje quando teve a péssima idéia de falar comigo. Você não tem mais poder e eu farei de tudo para que cada vez mais você não tenha poder nenhum sobre mim. Eu não sou mais sua, eu sou minha e faço de mim o que eu quiser, me entrego pra quem eu quiser.

Agora você volta pra sua caixinha e não importa o que aconteça, eu posso te ver novamente ou voltar a ter o desprazer de falar com você, eu serei forte e não deixarei mais que você abale minhas estruturas. Eu fui forte até aqui me livrando de você e serei mais forte ainda, dando continuidade e seguindo em direção aos meus objetivos, eu não deixarei mais que você me faça mal.


quinta-feira, 4 de junho de 2009

Xixi no banho X Cocô no banho


Muito se falou sobre a campanha criada pela ONG SOS Mata Atlântica para incentivar as pessoas a fazerem xixi durante o banho e assim economizar água da descarga. Segundo o site (http://www.xixinobanho.org.br/), levando em consideração que uma pessoa tome um banho por dia e faça um xixi nesse banho ao invés de fazê-lo no vaso sanitário, ela economizaria 12 litros de água por dia, o equivalente a uma descarga. O site é bem engraçadinho, cheio de animações, gotinhas de xixi (imagino eu rs) dançantes que trazem as mensagens que os internautas (desocupados rs) deixam apoiando ou não a campanha, também tem musiquinha (extremamente irritante). Ele já começa com a pergunta: “Você faz xixi no banho?”, dando ao internauta duas opções de resposta: “Sim, eu faço.” e “Não. Por quê?”. Tudo isso leva a uma estatística que mostra (naquelas né) que 75% responderam que fazem xixi no banho e 25% responderam que não fazem. Também tem uns gráficos ridículos da trajetória do xixi X tempo (?), outro que mostra quanto se economiza de água no banho realizando as seguintes tarefas durante seu ritual de higiene diário: lavar roupa íntima, lavar salada (?), fazer xixi e tirar a fantasia de Blue Man Group (?). Nesse último gráfico (sensacional, Rá!), lavando salada durante o banho você pode economizar quase o dobro de água do que lavando roupa íntima e a metade do que fazendo xixi (?). Bacaninha, não? Depois pendura as calcinhas com as folhas de alface, uma beleza. O Blue Man Group não economiza água nenhuma, são uns freaks e só gastam água à toa tirando aquela porcaria de tinta azul do corpo. Enfim, a desgraça continua com mais gráficos muito bem bolados (Rá). O próximo gráfico mostra como escolher o lugar ideal pra fazer seu xixizinho de acordo com o nível de desperdício de água: no chuveiro você gasta metade do que na privada (sem contar o que você vai gastar depois com água e produtos de limpeza pra tirar o cheirinho agradável que ficará em seu banheiro né), na piscina (lugar bem propício por sinal) você gasta mais do que o dobro do que na privada, e ainda restam dois lugares – os mais econômicos da lista – na chuva ou em uma árvore (lugares bem propícios por sinal2). O último gráfico (graças a Deus rs) mostra qual é o volume diário de água usada por uma pessoa no Sudeste: 360 litros, sendo que desses, 80% é usado no banheiro (isso porque eles não lavam a mesma quantidade de louça que eu! rs Lê rê Lê rê). Na parte de dúvidas freqüentes existem apenas duas perguntas: “Pode transmitir algum tipo de doença? É nojento?” e suas respectivas respostas “Não” e “Não”. Transmitir doenças? Que nada, falam até que melhora as frieiras rs. E se é nojento? Isso vai de cada um né SOS Mata Atlântica, se vocês não acham nojento me dêem o direito de achar. E a palhaçada toda termina com um lembrete: “Apenas lembre-se de fazer o xixi logo no inicio do banho.” rs. Se até a Madonna admitiu aliviar seu xixizinho no banho, o que é isso pra nós, simples mortais? Tudo para salvar o planeta rs!

Em contrapartida, criaram um blog satirizando de forma muito educada (e engraçadíssima) a campanha do SOS Mata Atlântica. O que é uma economia de 12 litros de água por dia fazendo xixi no banho quando você pode fazer cocô e poupar uma árvore por ano rs? Essa é a idéia do blog (http://coconobanho.blogspot.com/) que dá razões muito mais plausíveis para que você alivie o intestino durante o banho. E algumas delas são:
- Durante o inverno você não precisa sentar no assento gelado da privada, faz no banho que é mais quentinho.
- Já que você já faz seu xixi no banho para economizar água e vai passar a incluir o cocô nessa mudança de hábitos para salvar o planeta, qual é a função do vaso sanitário no seu banheiro agora? Exclua-o e ganhe mais espaço!
- Você não precisará mais lavar as mãos, pois já estará no banho (mais economia de água).
- Melhor pro planeta e melhor pro seu ânus! E melhor ainda pra quem usa papel higiênico de folha dupla: Quem usa folha dupla derruba não uma, mas duas árvores por ano!

“E, lembre-se, se não podemos salvar todas as árvores que morrem por ano, vamos salvar as que morrem por ânus.”

“Agache-se e abrace esta causa.”

“Cocô no banho = 1 árvore por ano”

Ainda tem enquete com a pergunta: “Você faz cocô no banho?” e as opções de resposta são “sim”, “não”, “só quando escapa” ou “já tentei, mas não consigo”. Fotos ótimas, muito criativas, animação do cocozinho sorridente com espuma na cabeça (impagável rs), dicas pra não deixar o seu cocô tímido na hora do banho. Muito melhor que o original!

EU RI!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Estranha técnica de conquista


Juro que eu não entendo o que está acontecendo com os homens ultimamente. Tá rolando uma escassez! Cada vez mais os gays estão saindo do armário, o que piora a situação de nós, mulheres solteiras e heterossexuais! Os poucos “homens” que sobram não estão muito bem avaliados no mercado, ou burros demais, ou egocêntricos demais, ou feios demais rs, ou infantis demais, ou na pior das hipóteses, TUDO ISSO JUNTO. É por isso que muitas de nós continuamos ali, firmes, fortes e solteiras! E estamos muito bem, obrigada. Tô me sentindo meio Bridget Jones ultimamente, mas isso é assunto para outro post (economizaremos assuntos devido à atual falta de criatividade e motivação rs). Essa escassez de homens, essa falta de opção, esses homens ridículos e problemáticos que insistem em cruzar nossos caminhos, tudo isso vai me deixando com um ódio rs, uma falta de esperança, às vezes até entendo porque cada vez mais as pessoas tem se tornado homossexuais (não que isso seja uma opção pra mim já que eu gosto é de homem mesmo, é só eles fecharem a boca um pouco e nós tamparmos os ouvidos que tá tudo certo rs). Aí os poucos que sobram depois dessa peneirada superficial, que tira os que não são homossexuais nem comprometidos, são UMA MERDA! Será que não sobrou nenhum homem decente por aí, perdido no meio de tanto viado e casalzinho rs? MEDIZ!

Bom, antes de realmente constatar a merda que a maioria dos homens heterossexuais e solteiros tem se mostrado, existe um estágio muito interessante (Rá!) que é a parte da conquista, da sedução (uma análise quase do Animal Planet rs). O macho, digo, o homem rs se esforça para conquistar a fêmea, digo, a mulher rs. Pelo menos é assim que deveria ser. Até no mundo animal é assim! Todas nós sabemos como conquistar e como gostaríamos de ser conquistadas. Ninguém ensina isso. Mas parece que essa informação se localiza numa parte do cérebro que não tem vindo de fábrica para os machos de nossa espécie. Eles têm usado técnicas cada vez mais esdrúxulas para conquistar nós, mulheres. Temos a terrível mania de sempre duvidar do que parece óbvio demais, mas pode apostar nessa alternativa porque o que é simples e óbvio nunca falha! Alguém me diz qual é a mulher que não gosta de ser bem tratada, bajulada, por um cara atencioso, que te olhe nos olhos, que seja sincero e que te faça rir? Por mais dura e auto-suficiente que uma mulher possa ser no fundo existem os malditos hormônios femininos que clamam por um pouco de romantismo tão difícil nos dias de hoje. E isso tudo é tão simples para um homem. É o obvio. Se você gosta de alguém e quer conquistar esse alguém o mínimo que você pode e deve fazer é tratá-la bem! Ou será que eu estou incrivelmente equivocada? Ao invés disso alguns dos homens que dizem querer nos conquistar, têm agido cada vez mais com grosseria, machões, daqueles que coçam o saco e cospem na nossa frente achando que alguma louca vai ser seduzida com isso! Bom, tem louca pra tudo né. Mas eu passo a vez. Antes solteira (nunca sozinha rs) do que com um cara desses ao meu lado. Relacionamentos giram em torno de atenção, do diálogo, companheirismo, amizade, lealdade, química, cumplicidade e do mais importante (a palavrinha mágica!): reciprocidade. Não é só sexo, atração física, muito menos DINHEIRO! Mulheres burras e interesseiras podem até ser conquistadas por dinheiro. MAS NÓS, NÃO! Não precisamos de homens que paguem nossas contas, mas de um cavalheiro que saiba a importância de se pegar uma mulher em casa e levá-la pra jantar numa noite especial, ou que pague o motel ou que nos faça pequenos mimos e surpresas de vez em quando. Não precisamos de homens que esfreguem em nossas caras quanto pagaram por seus novos carrões e mansões, nem o faturamento de sua tão bem sucedida empresa! (HOMENS BEM SUCEDIDOS E MAL AMADOS – pode começar a escrever seu livro porque o título é sensacional, Pá rs) ISSO NÃO NOS SEDUZ! O amor é mais que isso! E quem acha que isso pode seduzir alguém ou quem se seduz por isso não sabe realmente o que é amor. Homens que ficam com mulheres por causa de dinheiro, mulheres que aceitam esses homens que só tem interesse em seu dinheiro (sabendo disso), homens que acham que o dinheiro pode comprar o amor de uma mulher, mulheres que vendem seu amor, tudo isso é uma relação de interesse, não tem amor, é tudo um jogo! E mais um erro cometido constantemente por homens e mulheres: tratar o amor e a conquista como um jogo! Que idéia mais fria e sem sentimento! Parecem robôs! Não gosto da idéia de jogar com o sentimento alheio. Nem da idéia de jogo em geral relacionada ao amor. O amor é um sentimento e a conquista é um dos primeiros passos (se não for o primeiro) em direção a esse sentimento. Quando falamos de sentimentos, seja ele qual for não podemos impor regras como num jogo. O amor é regido pelo coração na maior parte do tempo e não pela cabeça. Não adianta ter regras e táticas no amor e na conquista. As pessoas são diferentes. Precisa-se fazer a coisa certa na hora certa, mesmo sabendo que as pessoas são imprevisíveis (principalmente as mulheres rs), já que não somos robôs. Às vezes essa imprevisibilidade é que deixa a conquista ainda mais gostosa. Ouvir coisas que você nem pensaria em ouvir, falar coisas impensadas, que vem do coração e quase sempre ignoram o filtro entre ele e a boca, descobrir que alguém que está apaixonado por você, aquele alguém que esteve ali do seu lado por tanto tempo e você nunca pensou que esse sentimento pudesse existir ou se descobrir apaixonada por alguém que esteve na sua vida durante anos e de repente você começa a olhá-lo com outros olhos.

É fácil conquistar uma mulher, nós não somos um bicho de sete cabeças como muitos homens acham que somos. Basta olhar com os olhos da alma, com atenção, tentar conhecê-la, falar as coisas certas nas horas mais propícias. Qualquer mulher tira a armadura com um homem atencioso e gentil. Essa armadura, a gente constrói por medo de sofrer. Um homem tem que ter muita cautela ao tentar entrar num coração de uma mulher, esse é um caminho sem volta. Ele deve a fazer sentir-se segura e amada para que só assim ela abaixe a guarda e tire a armadura. Gestos simples e amáveis, palavras doces, atenção e amor verdadeiro abrem as portas de qualquer coração. Mas manter essas portas abertas é um exercício diário de persistência e paciência.

*Breve explicação sobre a escassez de posts*
Não sei fazer posts banais. Preciso de inspiração e assunto pra escrever. Nem tudo que escrevo é sobre mim. Me inspiro nas maravilhosas histórias de vida das pessoas que me rodeiam. Se nada acontece eu não tenho o que escrever rs.
Esse post é especialmente dedicado e inspirado em dois homens que devem ter aprendido (ou não aprendido nada) a técnica de conquista na mesma escola. Dois terríveis conquistadores. E a uma mulher (porque a outra sou eu mesma rs) que tem agüentado essas falas que eles juram ser dignos de Don Juan de Marco (grande conquistador de mulheres rs).
Que tal pensar menos em vocês e quem sabe assistir um pouquinho de Don Juan pra ver se aprendem como um homem realmente conquista uma mulher?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quando percebemos estar realmente apaixonadas?


Mulher é realmente um bicho complicado! E quanto mais complicadas nós somos, mais eles complicam nossas vidas rs! Seria tão mais fácil se as pessoas verbalizassem o que elas sentem, o que elas pensam, o que elas querem, afinal NINGUÉM TEM BOLA DE CRISTAL! Se você se entrega o problema é você se entregar. Já me disseram que o meu problema era exatamente esse, que eu me jogo de cabeça nas coisas (isso foi até usado como desculpa pra não levar um relacionamento à diante!). Se você não se entrega, recua, fica com medo de ser magoada novamente, isso também passa a ser um problema. PORRA! E quando é que esses problemas param de surgir? Desculpa, mas eu não sei viver no meio termo! Se eu amo, é de verdade, não sei amar mais ou menos. Se eu não gosto, eu não gosto e pronto, acabou, o sentimento não surge assim com a convivência, nem com o tempo. Pra mim as coisas não são assim. Eu vivo intensamente e os meus sentimentos são igualmente intensos. Se for pra me jogar eu me jogo mesmo sabendo que o pára-quedas pode não abrir e eu posso esborrachar minha cara (novamente) no chão! Não vou ter medo de viver um novo amor por causa de desilusões passadas. As pessoas são diferentes e se eu me desiludir novamente tenho certeza de que a desilusão também será diferente. E na melhor das hipóteses, eu posso ter encontrado uma pessoa que vá me fazer feliz de verdade. Então, por que não se jogar? Eu me jogo sim, e não importa o que me disserem ou o que aconteça comigo, eu continuarei me jogando, não terei medo de amar por medo de sofrer. Amar e sofrer. Faz parte da vida. E pra todo mundo será sempre assim: nossas escolhas sempre terão 50% de chance de dar certo e a igual porcentagem de dar errado! Quem sabe numa dessas a gente acerta não é rs? O que vale mesmo é a tentativa, a procura incessante pela felicidade. Não espero que um belo dia um príncipe bata na minha porta me trazendo flores, um anel de diamante e me peça em casamento. Príncipes não existem (hoje eu sei rs) e se existem eles não devem saber onde eu moro rs.

Partindo desse ponto, começa outro problema: E QUANDO É QUE PERCEBEMOS ESTAR REALMENTE APAIXONADAS? Me jogo e ponto. Se for pra me apaixonar que seja assim. Mas faz tanto tempo que eu não sei mais perceber os sintomas dessa terrível doença. É nessas que a gente se engana. Ou vai levando, achando que está tudo bem, que nem está se apaixonando, tudo normal, só atração, e quando vê, já foi, caso perdido, insanidade mental, APAIXONADA. Ou já se diagnostica apaixonada, sorri a toa, tudo parece tão bom, tão real e verdadeiro, a gente se ilude, pensa que está apaixonadíssima, louca de amores por alguém, que esse alguém sente o mesmo por você (Rá!) e quando pára pra olhar a situação ridícula que se meteu vê que não tinha porra de paixão nenhuma, era só uma atraçãozinha que logo passa se não houver reciprocidade entre as partes.

Hoje me perguntaram se eu estava apaixonada. Na hora respondi que: "NÃO! MAS QUE IDÉIA ABSURDA! EU? APAIXONADA POR VOCÊ?" Mas agora não tenho mais tanta certeza quanto à veracidade dessa resposta. Se eu estiver mesmo apaixonada, não sei se estou e nem sei se quero estar (pelo menos não por enquanto). Se eu não estiver, também não sei se não estou, mas acho que essa é a melhor opção pra mim no momento. Sofri muito durante muito tempo. Prefiro não me apaixonar se for pra sofrer. (quem me dera ter esse poder de escolha rs) Mas, se for pra ser feliz que mal tem? Se for pra ser amada, melhor ainda! Quero me apaixonar por alguém que esteja apaixonado por mim, diminui as chances de sofrimento rs! Na mesma hora em que respondi se estava apaixonada e dei uma resposta negativa disse que: NÃO ESTOU APAIXONADA, NÃO É O CASO, MAS PODERIA ME APAIXONAR. (olha o medinho de se entregar de bandeja né rs) Depois dessa dúvida cruel, eu me indignei e perguntei O QUE EU TINHA FEITO PARA QUE EU DESSE ESSA IMPRESSÃO? QUAIS FORAM AS MINHAS ATITUDES QUE LEVARAM O “OUTRO” rs A PENSAR QUE EU ESTOU APAIXONADA? Mal do todo o homem, ele DESCONVERSOU. Mas logo me manda uma resposta de quebrar as pernas de qualquer pessoa, seja ela coração de pedra ou de manteiga (como o meu rs):

"É PORQUE EU ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ!"

E aí? Comofazagora?

terça-feira, 19 de maio de 2009

E a raiva contida é ainda pior que a raiva expressada!


Tô morrendo de raiva no momento. Raiva que eu não deveria sentir, por uma pessoa que eu não deveria sentir nada, inclusive raiva. Mas ele não é o único que vem me fazendo experimentar esse sentimento tão freqüente na minha vida ultimamente. E o pior é que a minha raiva sempre aparece em lugares e momentos em que ela tem que ser contida, controlada, engolida. Ah que ódio! Eu apertaria o pescoço de alguém agora até sufocá-lo, até ver seus olhos saltando (que nem nos desenhos animados) rs! Se eu pudesse gritar, xingar, bater em alguém ou em alguma coisa, chorar, sei lá, se eu tivesse alguém pra discutir o porque da minha raiva, eu estaria melhor. Eu colocaria tudo pra fora de uma vez, com certeza gritaria e choraria tudo ao mesmo tempo (sorry, é o sangue italiano) e depois de extravasar tudo, aos poucos a minha respiração iria voltar ao normal, a velocidade dos meus batimentos cardíacos iria diminuir, inspira, expira...
Uh! Pronto! Tô mais calma!

Mas o problema é que quase sempre que isso acontece, eu tenho que me conter diante das outras pessoas que não tem nada a ver com o motivo da minha raiva. Eu me calo, não falo com ninguém e na minha cabeça de Cérebro (do Pinky sabe? Pinky e o Cérebro? Desenho animado? Não? Ah, a Jad sabe! rs) eu xingo a pessoa até sua décima geração passada e futura como se eu estivesse falando aquilo na cara dela rs, fico criando um puta discurso na minha cabeça sobre tudo que eu falaria pra esse desgraçado. É terapêutico rs! Depois passa. Ou também acontece de eu estar sozinha e passar raiva graças a um ilustre ser que pode surgir com agradáveis notícias e/ou conversas em vários lugares como (o maldito) MSN, telefone etc. Sempre tem um infeliz que surge das profundezas do inferno pra tirar a minha paz rs! Por que meu Deus? Por que essas pessoas insistem em não me dar paz? Eu tô pedindo muito? Será que é tão difícil achar pessoas com o Q.I. maior que o de uma ameba pra ter uma conversa agradável rs? E será que ainda existem pessoas que consigam tirar o foco delas mesmas por pelo menos 10 minutos? Eu sei que eu não sou perfeita e quando começo a falar, falo muito de mim, confesso. Mas eu sei ouvir também! Foi por isso que Deus nos deu UMA boca e DOIS ouvidos! Falar menos, escutar mais, lembra? Conheço pessoas que parecem ter 50 bocas e um número negativo de ouvidos! Elas não ouvem nem mesmo o que elas próprias estão falando! Oi? O resto das pessoas do mundo também tem problemas, sabia? EU TAMBÉM TENHO PROBLEMAS! Não sei se eu estou meio impaciente ou de saco cheio de ter pessoas assim no meu caminho. Mas, gente, vamos começar a olhar mais pro outro e menos pro próprio umbigo? Que tal?

Ontem por exemplo, estava eu tranqüila em frente ao meu computador fazendo o que faço de costume, ouvindo minhas músicas, vendo uns sites e tals (nada de bom pra fazer no domingão mesmo...), eis que se abre uma janela de conversa do (maldito) MSN e, do nada, sem nenhuma introdução nem aquele papinho de “Oi, td bem c/ vc?” um ser manda a seguinte mensagem “Eu e meu namorado estamos muito bem”. (pausa dramática) O sangue sobe e eu preciso esperar que ele volte pra que digite uma resposta civilizada. Pode ser que a pessoa que me mandou essa mensagem venha a ler esse post. E sinceramente, eu não ligo! Eu fiquei com raiva, sim! Podia ficar horas escrevendo sobre coisas que me irritam nesse comportamento egocêntrico desse tipo de pessoa, mas me acalmarei, serei civilizada como a maioria das minhas respostas pelo MSN e não me aprofundarei mais nesse caso.

Deve ser engraçado me ver conversando com esse tipo de gente pelo MSN. Ainda bem que não existe nenhuma testemunha por perto, eu sempre estou sozinha. E sempre é a mesma coisa: eu leio as mensagens infames que eu recebo e, na minha cabeça, já vem aquela resposta merecida pela pessoa que me importuna, que eu falo pra mim mesma, eu ouço o que acabei de dizer, presto atenção e penso “calma, você é uma pessoa civilizada, superior, fina, não desce o nível, não digita isso que você pensou agora, inspira, expira... isso... agora responde!” e aí eu digito uma resposta totalmente diferente da primeira que me veio a cabeça rs! Não é lindo isso rs? Sou leonina, atriz por natureza, até no MSN rs!

Pessoalmente eu não tenho esse dom de segurar minha língua solta e as respostas prontas para tudo (o que a Jad chama com carinho de “perspicácia” rs). Mas acho que isso nem seria muito conveniente mesmo. Uso isso no MSN por considerá-lo a forma de comunicação mais controversa entre as quais me utilizo. Você nunca sabe quando alguém está sendo sínico, sarcástico, se é brincadeira ou se a pessoa esta falando sério. Prefiro não arriscar. Mas isso não muda o fato de que algumas pessoas me fazem perder a paciência que me resta inutilmente. Graças a Deus salvo umas poucas pessoas que consigo ter uma conversa civilizada sem me descabelar de raiva, pessoas que não me fazem ter uma resposta mal educada falada em voz alta e outra civilizada que será digitada e enviada, pois o assunto é agradável, assim como o diálogo, que flui normalmente, não tenho que me irritar com os erros de português freqüentes, nem tenho que decifrar uma língua oculta que os semi-analfabetos usam e insistem em chamar de português, não tenho que substituir palavras “difíceis” com receio de que os “Q.I. de ameba” não entendam. A essas poucas pessoas, todo meu carinho e atenção. Prezo por pessoas agradáveis com quem posso ter conversas agradáveis. Até as piadas devem ser bem formuladas. Ao resto, não me façam gastar meu latim rs!

UM BRINDE A ARTE DA PROXIBILIDADE, trazida por nosso querido Chuc e difundida e apreciada por todas nós! Falando difícil a gente se entende rs!

Jad, Paty e Pri (que de vez em quando também não entende, mas o importante é fazer cara que entendeu e dar risada da piada rs): como eu queria poder manter diálogos com todos como mantenho com vocês rs! Será que é tão difícil assim rs?

P.S.: Jad, desleixo total com o blog rs! (eu sei que é a falta de tempo)

P.S.2: Tem coisas que nunca mudam. Paty, sempre autora dos comentários que me fazem chorar. É muito bom lembrar que você está de volta a minha vida, mesmo que as coisas ainda estejam um pouco estranhas e nós, um pouco distantes. Obrigada por estar por perto, mesmo quando distante. Obrigada por tudo.

Obs.: pra Pri não tem P.S.! Rá! Pegadinha! Você sabe que eu te amo e o quanto você é importante pra mim. Mas agora você tem outras amigas né e outras ocupações pro seu tempo livre. = P TENHO CIÚMES TAMBÉM!

domingo, 17 de maio de 2009

E quando acaba o amor?


Nunca passei por isso. Nunca tive essa alegria, ou tristeza dependendo do caso. Alegria, no meu caso, quando um amor persiste onde não deveria mais existir, quando tudo que eu mais queria era mesmo matar esse amor, ficaria feliz se ele acabasse. Tristeza, quando uma das partes vê o amor morrer e a outra ignora o fato e continua tentando ressuscitá-lo diariamente, numa tentativa frustrada, exaustiva e dolorosa, em que o coração não quer acreditar no que os olhos vêem.

E que coisa complicada é essa não é? Dois lados de uma mesma situação, dois lados opostos, que querem coisas diferentes, sentimentos diferentes. E quem vence essa batalha? Quem ama e acredita no amor ou quem deixou de amar e desistiu desse amor? Cada batalha é uma novela diferente. E precisamos assistir todos os capítulos para conhecer o desenrolar de cada história. E cada história de amor daria mesmo uma novela. Algumas seriam como dramalhões mexicanos, dramáticas, cheias de sofrimento e dor, separações e desencontros, outras seriam como as novelas da Record, mal escritas, personagens péssimos, nunca surge um gancho tão bom que te faça esperar ansiosamente pelo próximo capítulo, parece tudo tão ameno, morno, sem sal, as pessoas são felizes, mas nem tanto, sofrem com seus problemas, mas eles nunca são tão grandes assim.

Voltando ao assunto que me fez escrever hoje (tenho andando muito dispersa ultimamente, confesso)... Tenho escutado histórias sobre um amor que acabou. Histórias sobre o fim de uma história, o que é sempre triste pra uma romântica como eu (mesmo que eu esteja passando por um momento de extremo ódio pra seguir em frente com a vida após um amor que me machucou tanto). É uma situação tão complicada (e mais complicada ainda de explicar quando sei que meu texto se tornará público, não posso citar nomes nem dar muitos detalhes). É uma busca pela liberdade da juventude perdida quando se engata um namoro atrás do outro desde tão nova. É o comodismo por ter um relacionamento há tanto tempo e ter se acostumado com aquela rotina brochante de casal antigo: só se vêem no final de semana, a intimidade é uma merda, os dois já não ligam pras pequenas coisas com as quais se preocupavam tanto no começo do namoro (como a virilha depilada ou a cueca folofada rs), não tem mais conquista, mal tem tesão, o sexo (quando acontece) é básico, motel é lugar freqüentado só em aniversário de namoro, dia dos namorados e olhe lá, ninguém se surpreende mais com nada, os dois acabam se tornando previsíveis, os encontros são tão brochantes quanto o resto da relação, ou na casa dele ou na casa dela, já viram quase todos os filmes da locadora e não agüentam mais nem sentir o cheiro de pipoca de microondas, estourada quase todo final de semana pra acompanhar os filmes da locadora. E ainda rola o envolvimento da família na relação, que defende e ama o namorado da filha, neta, sobrinha, ou odeia o pobre rapaz e quer vê-lo morto e bem longe dali. LUTEMOS PARA QUE NOSSOS RELACIONAMENTOS NÃO CHEGUEM A ESSA TRISTE SITUAÇÃO! rs

E dessas coisas a que mais me incomoda é o comodismo. “Eu queria conhecer alguém melhor mas...”. “Eu não sinto mais amor por ele mas...”. “Quando eu conseguir tal coisa eu penso em melhorar a minha vida amorosa...”. “Mas ele é tão bonzinho comigo, faz tudo que eu quero...”. PORRA! Vai ficar na porra do “mas...” até quando? Vai empurrar sua felicidade com a barriga até onde? Quando eu insistia em um relacionamento autodestrutivo ouvi milhões de vezes de milhões de pessoas “Pense primeiro em você!”. É sempre assim: FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO. Quando estivermos velhas veremos quanto tempo desperdiçamos deixando as coisas pra depois, deixando a nossa felicidade pra depois, nos preocupando com a felicidade dos outros. Não defendo um mundo egoísta, cheio de Narcisos. Mas defendo a luta pela própria felicidade. E se nessa luta for preciso que alguém não seja tão feliz diante de uma escolha minha para minha felicidade, PACIÊNCIA! Quantas vezes fomos infelizes diante das escolhas dos outros em busca da felicidade deles? É essa a merda! É sempre uma merda quando envolve duas cabeças (nem sempre pensantes – experiência própria) que querem coisas diferentes. Na verdade, acho que quando essas duas cabeças já não querem as mesmas coisas é porque passou da hora de terminar. Alguém vai sair ferido, é óbvio. Se um quer terminar e o outro quer continuar, somente a vontade de um prevalecerá. Se continuarem juntos quem queria terminar, sofrerá. Se terminarem, quem queria continuar junto, sofrerá. Não tem outra saída. Só há uma escolha a fazer: OU SOFRO EU OU O OUTRO. Até quando vamos abrir mão da nossa felicidade para ver o outro feliz? E o pior é que abrir mão da nossa felicidade implica sermos infelizes.

Não vamos mais escolher nossos caminhos tornando a nossa vida uma novela da Record! Vamos ser felizes, viver intensamente, experimentar, se não der certo, mudamos, e vamos errar milhões de vezes, vamos quebrar a cara, mas não vamos mais ter medo de viver e de procurar nossa felicidade. Tem um monte de cara filho da puta por aí, certeza. Mas quero acreditar que ainda existam uns poucos e bons, que irão nos fazer feliz também. E quem disse que ter um namorado é tudo na vida? Se tivesse que escolher entre um namorado e minha amigas: SEGUNDA OPÇÃO, é claro! Não deixemos de terminar um relacionamento para procurar outro melhor com medo de que essa busca seja longa demais. Esse tempo de busca nunca é perdido! Há muitas coisas no caminho, muitas alegrias, muitas tristezas, muitas desilusões, muito aprendizado. Quem tem medo de ser feliz e de buscar a sua felicidade, nunca será feliz. E não existe felicidade quando se está com alguém que não se ama mais. Falta saber: depois que é decretado o fim de um amor, depois que você olha pro outro e diz que seu amor por ele já não existe mais, um dia, esse amor que morreu, pode voltar a existir?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fugir ou só ir embora?


Necessidade de fuga. De mudança. Novos ares. Buenos Aires? Bom lugar pra amadurecer. Longe da família. Ou da parte mais próxima dela, se é que existe uma parte próxima. Na verdade perto da família. Da parte que eu não vejo mais nem anualmente. Medo de perdê-los.

A distância ajuda a esquecer? Acho que não. “Mas você quer mesmo esquecer?” me perguntaram hoje. “Se não tem outro jeito...” foi a minha resposta. Não queria te esquecer. Nem que quisesse eu conseguiria. Não queria ter que fugir de você. Mas é a verdade: não tenho outro jeito. Mas não posso ir embora assim, não posso fugir de quem me mata e ao mesmo tempo me afastar de quem me dá vida. Isso não é justo. Você não é justo. Nunca foi. É pecado amar demais? Se for, esse foi meu erro. “Tudo que é demais é muito.” disse uma pessoa muito querida. Não a mim, mas a uma outra pessoa que como eu, ama demais. “Quem não ama demais, não ama o bastante.” Será? “Quem não SE ama demais, não ama o bastante.” Agora ficou melhor. Enquanto você não puder oferecer a alguém o que espera receber, você não será merecedor. E não irá receber nada mesmo. Enquanto não nos amarmos mais do que aos outros não seremos dignos de amor nenhum. Nunca ME amei demais. Sempre TE amei demais. Tenho que inverter essa situação. Isso me parecia individualismo, egocentrismo, egoísmo. Mas descobri que tem outro nome: AMOR PRÓPRIO. Na teoria é muito bonito, como a maioria das teorias difíceis de aplicar na vida real. Mas é na vida real que o bicho pega. É aí que descobrimos que nem todas as teorias foram feitas pra serem aplicadas na prática, é aí que descobrimos que as regras têm muitas exceções, que a gente nem sempre aprende com os erros e percebe lá na frente que acaba se tornando repetitivo até nisso: NOS ERROS. E a gente não tem tempo pra perder com isso. É perda de tempo. “Eu só perdi meu tempo com ele.” eu disse, e ela me respondeu “Ou ganhou tempo né?” Que tempo eu ganhei? A minha juventude: PERDIDA. Os meus amigos: QUASE perdi por causa dele. A minha sanidade mental: PERDIDA, sem sombra de dúvidas. A minha alegria de viver: outra coisa também QUASE perdida. Achei alegria em outras coisas, em outras pessoas que preenchem o vazio que ele deixou.

E qual é a real diferença entre fugir e apenas ir embora? Ir embora é o termo que pessoas fortes por fora e fracas por dentro usam pra negarem a fuga. Negarem aos outros. Dentro de si, quem foge sabe que de fato fugiu, que não foi só embora, e porque fugiu. Eu não preciso mentir. Você me tornou uma pessoa fraca, por dentro e por fora. Isso fora o milhão de outras atrocidades que cometeu contra mim. Me fez ser, além de uma pessoa fraca, uma pessoa insegura, sem auto-estima, sem amor próprio, sem alegria, sem motivação. Tudo isso eu ganhei em troca de todo amor que eu te dei. Deveria ter guardado ele só pra mim, deveria ter me amado. Agora não é justo que eu tenha que mudar de casa, de cidade, de país, pra me afastar de tudo que me lembra você e principalmente de você, que me sufoca, me tira o ar, me tira o chão, me faz tremer, me deixa com o pulso acelerado, me deixa burra, surda, cega. Isso é amor? Não foi assim que me disseram que seria.

RECIPROCIDADE. Muito importante num relacionamento. Melhor do que individualismo ou falta de amor próprio. É o ponto de equilíbrio. Dar e receber. Na mesma proporção. Esse é o segredo. Nem dar demais e receber de menos, nem dar de menos e receber demais. Será que um dia eu encontrarei em relacionamento tão perfeito assim? Não, eu sei que não.

E de que adiantaria fugir ou ir embora se levo junto meu coração e nele todas as suas recordações? É, a distância não ajuda a esquecer. E o que será que ajuda? Acho que só o tempo. Eu tentei me dar esse tempo. Na sua distância. E quem fugiu naquela ocasião tinha sido você. Não foi embora, fugiu! Mudou de casa, de cidade, de namorada, foi pra bem longe do meu olhar, mas continuou no meu coração. E eu no seu. Do coração a gente não consegue apagar. Três anos. Eu me levantei. Fênix. Foi das cinzas mesmo que eu me levantei, porque foi lá que você me deixou. Mas a sirene dentro do seu coração que sempre apita quando eu me recupero dos danos causados por você, apitou novamente, e você voltou. Bagunçou minha vida, minha cabeça, meus objetivos, os planos que eu tinha traçado pra mim, meus relacionamentos, me tirou o foco de tudo, ficou tudo embaçado. De novo. Como já havia feito outras vezes. É por prazer? Por vaidade? Ou é só seu jogo mesmo? As minhas cartas acabaram. Não sei mais como jogar esse jogo. Na verdade eu nunca entendi. Novas regras inventadas a todo o momento, que sempre te beneficiavam, é claro. Se achando o esperto, o jogador. Mas é mais burro que uma porta. Tudo que eu quis te dar nunca foi o bastante. MORRA SEM NADA. Principalmente sem amor.

Eu preciso dar um basta. E não existe lugar no mundo que me faça te esquecer. Quanto mais longe melhor, é claro. Mas quem dá o basta sou eu. Perto ou longe isso só depende de mim. Eu não pretendo fugir. Nem ir embora. Talvez um tempo longe pra recuperar o fôlego, curar as feridas abertas e voltar pra batalha. Vou reconstruir meu castelo como já fiz milhões de vezes depois de deixar que você o destrua. E tenho ajuda pra isso. Tenho pessoas que me amam e que nunca saíram do meu lado. Pessoas que me querem bem, que querem me ver feliz. Enquanto isso você fica aí, sozinho, pulando de galho em galho, relacionamentos vazios, sem sentimento. Você é uma pessoa vazia, sem sentimento. O que te resta é o remorso, a culpa por ter feito o que me fez. Se quiser perdão procure a Deus. Eu não serei capaz disso. Espero que você nunca deite a cabeça tranqüila no seu travesseiro com a consciência limpa porque o que eu agüentei foi mais do que qualquer pessoa poderia agüentar e o que você me fez foi pior do que qualquer verme poderia fazer. Não serei covarde novamente deixando que a sua presença me faça fugir. Você já me faz mal o bastante. Vou mas voltarei pra quem me ama de verdade, quer o meu bem e a minha felicidade. Voltarei pensando mais em mim e cada dia que passa, menos em você.

Durante quase cinco anos te amei. Hoje, TE DESPREZO.

terça-feira, 12 de maio de 2009

DE VOLTA AOS TEMPOS DE “SEX AND THE CITY”


Ah, que saudade daqueles tempos! Quando saíamos nós quatro, eu, Jad, Pri e Paty, nos sentindo Carrie, Charlotte, Samantha e Miranda num episódio de “Sex and the city”! Graças a Deus colocamos nossos pingos nos is, ou não, (depois do meu post não se fizeram necessárias muitas palavras rs) e voltamos a sair juntas, nos divertir e com certeza, mais do que isso, divertir a todos por perto rs! Foi pouco tempo, foi estranho porque fazia muito tempo que eu e a Paty não nos falávamos, e eu não tinha lido a resposta dela ao meu post ainda, mas foi um final de noite maravilhoso, idêntico a todas as outras noites que passamos juntas.

Era domingo e as meninas tinham que acordar cedo no dia seguinte. IT DIDN´T LAST LONG BUT... foi o máximo rs! Naturalmente, nós já damos risada à toa quando estamos juntas. Quando essa reunião envolve o consumo (e abuso rs) de álcool, tudo fica mais divertido rs! A gente falava e dava risada sem parar. As línguas se enrolaram muito nessa noite, teve gente que começou a praticar outras línguas, como o espanhol e porque não, o baianês rs! Tudo inspirado no JEITO AMY WINEHOUSE DE SER rs!

Somos freqüentadoras (quase) assíduas desse bar e nunca ganhamos nem uma bala de cortesia. Mas domingo tudo foi diferente! Só porque a Pri estava morrendo de vontade de ir embora logo, nem deixou a gente pedir a saideira, após fecharmos a conta, ELVYS, A GARÇOM (a piada do queixo de xoxotinha não é minha rs!) trouxe uma cerveja de cortesia! MILAGRE! E, por incrível que pareça, antes mesmo de darmos fim a essa cortesia, ELE NOS TROUXE OUTRA! A Pri quase não estava com vontade de dar um soco na cara dele rs. Foi quando ele veio nos oferecer uma rodada de tequila por conta da casa! Já estávamos desconfiadas, achando que estávamos bebendo cerveja estragada rs... Mas RODADA DE TEQUILA POR CONTA DA CASA?!?!? Assim mexe com os meus sentimentos rs! (a Priscila nos fez recusar essa cortesia. OBRIGADA rs) Enfim, nos zuamos, zuamos as outras pessoas do bar, zuamos os homens que de uma forma ou de outra fazem ou fizeram parte da nossa vida (SIM, NÓS RIMOS MUITO DA CARA DE VOCÊS rs!) e voltamos (bêbadas) alegres e contentes pra casa. Isso é terapêutico. Vocês são minha terapia. E eu quase enlouqueço sem vocês.

E que venham milhares de noites como essas!

CERVEJAS POR CONTA DA CASA (+ RODADA DE TEQUILA – RECUSADA)

“Só porque vocês são muito gatas e simpáticas!”, disse Elvys, o garçom.

P.S.: Por que será que quando existe algum representante do sexo masculino em nossa mesa, não recebemos nem um copo de água da torneira de cortesia?? Além de tudo, VOCÊS ESTÃO QUEIMANDO NOSSO FILME rs!

P.S. 2: Queria mandar um beijo pra Amy Winehouse. DIVA. LINDA. INSPIRAÇÃO.

Hahahahahaha

Desculpa, foi mais forte que eu! (é piada interna, relaxa rs)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sim, eu tenho ciúmes!



Sempre que abro o blog, desço até o final da página na esperança inútil de encontrar pelo menos um comentário, solitário que seja. Hoje não foi diferente. Postei meu (quase) segundo texto do dia, já que os dedos estão nervosos e a cabeça a milhão rs, li e reli meu texto de desabafo e quando desci a página me deparei com um único comentário ali embaixo, no post da Jad, solitário, único, primeiro e muito especial. Meus olhos brilharam. Abri o comentário e vi quem era a autora. Grande amiga. Grande irmã. Pessoa que faz uma falta incalculável na minha vida. Que eu choro toda vez que lembro o modo imbecil como perdi sua amizade. Fiquei com ciúmes. Li o comentário até o final com os olhos atentos pra ver se em algum momento ela lembrou de mim.

“E não se preocupem vcs acharam uma fã!!!”.

Foi o único momento em que ela usou o plural e que, de uma forma ou outra, senti que ela estava me incluindo naquilo, diferente do resto do comentário, que era única e exclusivamente direcionado à Jad. Tudo bem. Isso eu entendo. A Jad se tornou parte da família dela. Elas se aproximaram muito. E como é bom ter amigas-irmãs pra contar em todos os momentos da nossa vida, os bons e os ruins, eu sei disso, porque de duas irmãs que Deus me deu ainda me sobrou uma e ela é tudo que eu tenho hoje. Só não entendo o modo como me foi tirado o direito de ter uma irmã mais velha e como ela me foi tirada.

Um sorriso se abre em meu rosto em meio às lágrimas que derramo pela falta que ela me faz e por pensar na mágoa que ela carrega de mim, quando me lembro da nossa infância, de como crescemos juntas, nós três, de tudo que passamos juntas e das histórias de tudo que passamos separadas. De como foi difícil, estranhamente solitário e meio que sem graça o tempo que ela passou longe de nós, morando em outra cidade. Abandonou duas irmãs menores, desajuizadas, nessa selva onde o mal bate a sua porta o tempo todo se convidando pra entrar e o bem é tão difícil de achar, que se esconde em meio às pessoas más. Sempre se portou como minha irmã mais velha. E sempre me tratou como sua irmã mais nova também. E pra mim isso sempre foi um tesouro: UMA IRMÃ MAIS VELHA QUE EU ESCOLHI PRA CHAMAR DE MINHA. Na adolescência, sempre meio distante e alheia às nossas criancices, ela tinha outro mundo, outra cabeça, outras preocupações, outros amigos. Mas com o tempo, eu e a Pri também crescemos e fomos nos aproximando aos poucos desse mundo adolescente meio adulto que a gente sempre achou tão chato. Esses mundos se aproximaram e fizeram com que as pessoas que faziam parte deles, tão distintos e tão próximos, se aproximassem também. Ela sempre foi mais fria, mais durona, mais realista que a gente e fazia com que nós nos adequássemos aos moldes dela, como quem dizia: “OLHA MENINAS, O MUNDO LÁ FORA NÃO É DO JEITO QUE VOCÊS IMAGINAM, A CASINHA DE BONECAS ACABA COM A INFÂNCIA, E ACABA MUITO MAIS CEDO DO QUE VOCÊS PENSAM, AS PESSOAS SÃO MÁS E IRÃO FAZER MAL A VOCÊS SE VOCÊS NÃO FOREM DURONAS O BASTANTE!”. Infelizmente, eu ouvia e via tudo aquilo achando que não era tão real quanto ela pintava. Já a Pri absorveu bem os ensinamentos. Hoje o que me restou foi absorver da Pri o que ela absorveu da Patrícia, pela falta de contato. Crianças são assim, parece que temos que repetir pra elas diariamente as mesmas coisas pra que elas gravem pelo menos metade do que a gente disse. E o NÃO nunca é absorvido pelo cérebro de uma criança. Acho que ainda sou criança porque nunca entendi o que passei a ouvir (na minha cabeça): “Eu NÃO quero ter mais contato com você. Você NÃO é amiga pra mim. NÃO quero te ver nem pintada de ouro. NÃO quero você dentro da minha casa e nem perto da minha irmã.”

Foi duro, foi dolorido, foi amargo, foi desastroso, foi difícil e continua sendo difícil até hoje. Na casa onde eu cresci, eu não posso mais entrar. As irmãs de criação que eu escolhi pra mim como um puro desejo infantil e mimado, foram tiradas de mim e eu fiquei ali, sozinha, sem entender o que tinha acontecido e nem o mal que eu tinha feito ao mundo pra sofrer tamanha desgraça: A SOLIDÃO. Aos poucos algumas coisas voltaram a ser o que eram antes e outras, nem depois de quase um ano, voltaram. E é essa saudade que eu sinto todos os dias, a necessidade da sacudida que ela sempre me dava quando eu estava andando pelo caminho errado, saudade do sarcasmo que eu imitei e trouxe pra minha vida porque eu achava a coisa mais engraçada do mundo, saudade do modo como ela “quebrava nossas pernas” quando fazíamos piadinhas sem graça com aquele seu sonoro e forte “IDIOTA” ou “Não é Pá? Hahaha” e ela respondia: “ NÃO!”, com aquela cara séria, sem rir, sempre com um dom pras artes cênicas, ou quando fazia a piada, deixava a gente morrer de rir até ficar sem graça, sem ar e com dor de barriga de tanto rir, mas ela não ria, só quando a gente se cansava de rir. Que falta me faz aquela casa alegre, onde todos pentelham uns aos outros o tempo todo e tudo é levado na brincadeira, até as brigas. Era meu refúgio! Pra onde eu fugia quando o clima na minha casa estava pesado demais pra minha alegria sempre infantil, o que era (e é) um fato constante na minha vida (tanto o clima pesado na minha casa quanto a minha alegria infantil). Algumas coisas nunca mudam e outras mudam pra sempre.
Imagino que ela vá ler esse post, já que ele está em meio aos posts da Jad.

Diz a Jad que ganhamos (NO PLURAL) uma fã, acredito que isso seja somente mérito dela.

Me serviu pra limpar os olhos de dentro pra fora um pouquinho, chorar a dor de uma grande amizade perdida e registrar um pouquinho da tamanha falta que ela faz na minha vida.

Espero que um dia ela possa me perdoar por eu ser quem sou e como sou e aceitar que também erro. Espero que um dia eu possa perdoar quem espalhou a calúnia e discórdia que manchou quase que de sangue nossos laços de amizade. Espero que um dia eu possa voltar a te chamar de IRMÃ.

Penso, logo não durmo!



Essa noite foi bem difícil. Depois de perceber que o meu ócio criativo de verdade acontece durante a madrugada, fiquei empolgadíssima pra escrever vários posts, tive varias idéias legais, mas precisava dormir. E quem disse que eu consegui? E quando começo a escrever, fico com os dedos nervosos e não paro mais rs. Depois de escrever dois posts sobre assuntos desconexos (pra variar), já passava das 3 da manhã e decidi guardar minhas outras idéias para a próxima madrugada, para o próximo surto diário de ócio criativo. Deitei. Apaguei as luzes. Como de costume fiquei virando de um lado pro outro da cama pensando em várias coisas (isso é normal) como faço sempre. Só que normalmente, chega uma hora que de tanto pensar, minha cabeça cansa e eu adormeço. Ontem não foi bem assim. Toda hora eu tinha uma idéia que dava um título de post sensacional (pelo menos na minha opinião) e acendia a luz para escrevê-lo em qualquer lugar. Mas essas idéias não paravam se surgir. Eu tava meio revoltada (principalmente com os homens de minha vida) e queria desabafar a todo custo. Chegou uma hora em que coloquei um caderno ao lado da cama e comecei a escrever no escuro mesmo, só pra não perder as idéias do momento. O problema é que de tanto pensar, minha mente não cansou e adormeceu como de costume, ela continuou a trabalhar a todo vapor as 4:30 da manhã e eu queria muito dormir rs. O que aconteceu foi que eu fiquei tonta de tanto rodar na cama, o dia amanheceu, meu irmão foi pro cursinho e eu continuei lá, do mesmo jeito. Ainda bem que as 7:30 da manhã meu cérebro viu a luz entrando no quarto pela janela por causa do dia que tinha amanhecido e entendeu: É HORA DE DORMIR! rs Mas tudo tem seu lado bom. Bom mesmo é quando o lado bom é maior que o lado ruim. Perdi uma noite de sono, ganhei assuntos legais pra discutir e desabafar (na verdade eles já estavam lá, só meio embaralhados). Acho que saí ganhando. Indico isso a todos que podem se dar ao luxo de dormir tarde a acordar depois do meio dia: PENSEM, PENSEM, PENSEM ATÉ SUAS CABEÇAS CANSAREM DE PENSAR! Os pensamentos vão tomando forma, a gente vai encontrando o porquê das coisas quando volta na linha do tempo se perguntando onde e por que tudo começou. Alto índice de constatações por noite. O problema é quando você dorme e no dia seguinte esquece tudo. Volta a brigar com a mãe pelos mesmos motivos banais, esquece a razão que tinha encontrado naquela noite pra perdoar o pai e voltar a falar com ele depois de tanto tempo sem trocar nenhuma palavra, deixa de relevar o mau humor adolescente do irmão mesmo sabendo que aquilo é típico da adolescência e que você também passou por isso e não faz muito tempo, e esquece todos os motivos aglutinados que você relembra todas as noites (e conseqüentemente esquece todas as manhãs), passa como uma lista de supermercado decorada, do porque você abandonou o ex-namorado filho da puta que todos sempre insistiram em lhe mostrar o monstro que ele sempre foi (de acordo com suas atitudes monstruosas e todas as monstruosidades que ele vem cometendo contra você durante todos esses anos) e não deve nunca mais pensar nele, nem falar com ele, nem voltar pra ele, nem amá-lo novamente, lembra que longe e livre dele você voltou a sentir o gosto da comida, o cheiro das flores e da chuva chegando, voltou a ver sentido na vida e a enxergar que existem outras pessoas no mundo, bem diferentes dele e parecidas de verdade com você, que podem te amar de corpo e alma e te fazer sentir amada e feliz novamente, afinal você é muito nova pra prolongar esse dramalhão de novela mexicana que se estende por longos e sofridos 4 anos e meio. E é assim que meu cérebro funciona toda noite. Toda noite te odeio e sinto sua falta. Toda noite quero me aproximar da minha família. Toda noite quero relevar tudo que me estressa e tentar ser mais paciente com todos à minha volta. Pena que o dia chega e tudo (ou quase tudo) vai por água abaixo, um pouco como Drew Barrymore em “Como se fosse a primeira vez”. E que sonho seria juntar “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” e “Como se fosse a primeira vez”. Faria o que venho tentado fazer durante mais de 3 anos sem sucesso algum: TE ESQUECERIA EM UMA NOITE!